
Nova direção da Fenprof eleita com 96,6% dos votos
A Fenprof anunciou a eleição de Francisco Gonçalves e José Feliciano da Costa (Lista A) como secretários-gerais, que vão suceder a Mário Nogueira.
A Fenprof anunciou a eleição de Francisco Gonçalves e José Feliciano da Costa (Lista A) como secretários-gerais, que vão suceder a Mário Nogueira.
À saída de uma reunião com o ministro da Educação, Ciência e Inovação, o secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, disse aos jornalistas que o documento apresentado aos sindicatos "tem limitações, nomeadamente no que tem a ver com o combate à precariedade".
"Caíram as duas linhas vermelhas que tínhamos", disse o secretário-geral da Federação Nacional dos Professores, Mário Nogueira.
Mário Nogueira reagia às declarações do primeiro-ministro que voltou a recusar a recuperação integral do tempo de serviço congelado.
Secretário-geral da Federação Nacional dos Professores aconselhou o ministro da Educação a "pensar bem se tem condições" para continuar no cargo.
João Costa anunciou "aproximações" e os professores esperam para ver o que será apresentado na reunião desta quinta-feira. Mas a expectativa é baixa. "É mais um discurso para a opinião pública", diz Mário Nogueira à SÁBADO.
"Há o risco de os alunos poderem ficar na rua", assinala Mário Nogueira.
Mário Nogueira vincou que os professores não "abrem mão" de reivindicar o tempo de serviço, uma vez que tal aconteceu com a restante administração pública.
Mário Nogueira esteve esta manhã no Parlamento onde foram chumbadas várias propostas da oposição sobre a carreira docente. Adiantou que manifestação de amanhã tem tudo para ser tão grande como a de 2008.
"O ministério não apresentou nenhum documento", criticou Mário Nogueira, em representação de todos os sindicatos que hoje estiveram reunidos durante seis horas com o secretário de Estado da Educação, António Leite.
Mário Nogueira adiantou que "o Ministério comprometeu-se a, antes de prosseguir a negociação, uma reunião estritamente técnica para poder clarificar aquilo que se está a colocar".
Antes de entrar para a terceira ronda negocial com responsáveis do Ministério, Mário Nogueira criticou as propostas apresentadas na quarta-feira pela tutela, mas saudou "a força dos professores e a determinação em lutar pelos direitos".
"Não descartamos nenhuma forma de luta incluindo a greve que poderá vir a ter de se realizar ainda no primeiro período", assumiu Mário Nogueira.
Pelos seus mandatos na liderança da Fenprof passaram já seis ministros da Educação: Maria de Lurdes Rodrigues, Isabel Alçada, Nuno Crato, Margarida Mano, Tiago Brandão Rodrigues e agora João Costa.
"A escola tem que estar centrada nos alunos, mas sem professores a escola não funciona", resumiu Mário Nogueira.
"É provavelmente a greve que fechou mais escolas no nosso país", considerou Mário Nogueira.