
Moção de rejeição do PCP chumbada e programa do Governo viabilizado
O programa foi votado esta quarta-feira, depois de dois dias de debate.
O programa foi votado esta quarta-feira, depois de dois dias de debate.
O PCP já anunciou que irá apresentar uma moção de rejeição.
O líder do Chega garantiu que não vai viabilizar a moção de rejeição ao Governo que o PCP já anunciou, uma vez que André Ventura acredita que "os portugueses querem estabilidade", mas afirmou que a AD deve contar com "a mesma oposição firme".
Secretário-geral do PSD afirma que "ninguém compreende" a iniciativa dos comunistas depois de a AD ter saído reforçada das eleições de domingo. Hugo Soares acredita que o Governo tem margem para governar quatro anos.
Antecipando eventuais críticas sobre a apresentação de uma moção de rejeição de um programa de Governo que ainda não se conhece, Paulo Raimundo disse que todos conhecem "qual é a agenda, o que é que se perspetiva".
A decisão de aprovar a moção de rejeição do BE foi tomada por unanimidade. Já a decisão de aprovar o texto do PCP mereceu 76% dos votos a favor dos dirigentes do Livre.
A coordenadora do Bloco de esquerda sustentou que este é "um programa de direita que quer governar para alguns e quer concentrar os recursos do país nas mãos de alguns".
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André Ventura quis provocar uma definição à direita, com uma moção de rejeição ao Governo. Ficou isolado. PSD e IL abstiveram-se.
João Cotrim Figueiredo exige que os dois partidos "esclarecerem de forma inequívoca" se aprovam o programa do Executivo de António Costa. "A IL não pode colocar o programa a votação, mas PSD e CDS podem", recordou.
O presidente do PSD afirmou ter dúvidas de que a legislatura dure quatro anos e informou que o partido não irá apresentar uma moção de rejeição ao programa de Governo.
Vieira da Silva fez um discurso inflamado, afirmando que a oposição estava em negação e citou o debate da moção de rejeição, que ditou a queda do Governo PSD/CDS, em 2015, até à eventualidade de sanções de Bruxelas, que, disse, o executivo PS evitou.
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O presidente do CDS, ex-vice-primeiro-ministro, interveio ao início da manhã desta quarta-feira e apontou todas as armas a António Costa e à sua falta de legitimidade política. E avisou: este Governo só o será enquanto o PCP quiser.