O peso da palavra aborto
A omissão da palavra aborto é muito mais do que mera minudência na linguagem diplomática das cimeiras internacionais.
A omissão da palavra aborto é muito mais do que mera minudência na linguagem diplomática das cimeiras internacionais.
A raiz do mal é mais o que a Itália é hoje, uma economia altamente endividada e um país subsidiado, viciado em fundos comunitários, sem capacidade de enfrentar os problemas de segurança. Sem soluções para uma vaga continuada de quase 1 milhão de imigrantes, deixando crescer a xenofobia.
João Torres lançou o alerta dois dias depois de ter acusado o PSD de andar a "cortejar um partido de extrema-direita", numa alusão ao apelo ao voto no vice-presidente da Assembleia da República proposto pelo Chega feito pelo líder da bancada social-democrata, Joaquim Miranda Sarmento.
A líder do Fratelli d'Italia poderá tornar-se a primeira mulher a liderar o governo italiano. Deverá coligar-se com a Lega de Matteo Salvini e com o Forza Italia de Silvio Berlusconi.
Disse que Mussolini foi um "bom político", quer ilegalizar famílias LGBT e defende teorias da conspiração sobre a imigração na Europa. A partir de setembro, pode vir a liderar o governo italiano.
Giorgia Meloni está a tomar conta da direita e da extrema-direita em Itália. Mediática, viral, herdeira dos ideais de Mussolini, sonha ser primeira-ministra em 2023.
Revista assegurou que "não se vai deixar intimidar por estas ações fascistas, vis e vergonhosas", que qualificou como "indignas de um Estado democrático".
Candidato de 31 anos pode tornar-se o mais jovem presidente do Conselho de Ministros italiano de sempre. Mas não aceita coligações nem deve conseguir a maioria.