Junhos quentes em Bruxelas
Junho está a acabar e julho promete continuar quente quando se aproxima o prazo para resolver as disputas comerciais com a América de Trump. É melhor estarmos preparados para o que ainda pode vir antes de irmos a banhos.
Junho está a acabar e julho promete continuar quente quando se aproxima o prazo para resolver as disputas comerciais com a América de Trump. É melhor estarmos preparados para o que ainda pode vir antes de irmos a banhos.
O primeiro-ministro português, Luís Montenegro, não vai marcar presença por causa da campanha eleitoral para as eleições legislativas antecipadas, que se realizam no domingo.
A delegação de poderes numa autoridade supranacional, respondendo perante governos e parlamentos nacionais, além do Parlamento Europeu, é essencial para que faça sentido falar de autonomia militar de decisão e acção.
Ucrânia e Rússia estão abertos à negociação de um cessar-fogo, mas terão que ser tomadas em conta as condições e repercussões em quase todo o mundo. A análise de João Carlos Barradas.
O contrato de fornecimento de gás era uma fonte de receitas multimilionárias para a Rússia, que permitia à empresa Gazprom exportar para a Áustria, a Hungria, a Eslováquia e a Moldova, mas também significava cerca de 700 milhões de dólares (cerca de 672 milhões de euros) por ano para a Ucrânia.
Para a semana olhamos para o que aí vem. Por agora, olhemos para o que ficou. E a primeira reflexão é sobre as legislativas de março, que mudaram quase tudo no País Político, se bem que não na sociedade em curso.
"Hoje Putin escolheu conscientemente o Natal para o seu ataque. O que pode ser mais desumano?", afirmou o presidente ucraniano.
Enquanto os protestos continuam e a repressão se agrava nas ruas de Tbilissi, a presidente recusa deixar o cargo e tornou-se a voz da resistência pró-europeia. Conheça Salome Zourabichvili, 72 anos, a georgiana que nasceu em França e já foi para a rua com os manifestantes.
Sabemos das culpas, das pistas, das realidades negras, da propaganda. Sabemos do sangue, suor e lágrimas das cidades e aldeias ucranianas. Mas está a Rússia por trás de todos os problemas do mundo?
A diversidade étnica, demográfica e regional da Moldova reflete-se nos atos eleitorais, com populações mais russificadas, conservadoras e céticas em relação à UE de um lado, e outras mais urbanas e pró-ocidentais do outro.
Os 27 condenaram a "interferência maligna sem precedentes" perpetrada por Moscovo e Josep Borrell acrescentou que o bloco comunitário vai continuar a apoiar o país, que é candidato desde 2022.
Maia Sandu e os seus apoiantes têm alertado para a existência de uma forte campanha de desinformação e compra de votos patrocinada pela Rússia e os seus apoiantes no país.
Equipa de von der Leyen junta conservadores, socialistas, liberais e direita radical numa tentativa de acomodar o novo xadrez do Parlamento Europeu. Próximos cinco anos vão ser de jogos de equilíbrio.
Não vale a pena desdramatizar o que se passou em Vale de Judeus, nem associar um incidente da maior gravidade, como este, a outros fenómenos de insegurança e criminalidade.
Reconhecendo que os dois países, antigas repúblicas soviéticas, enfrentaram "desafios significativos" -- a Ucrânia com a invasão russa que está a tentar repelir há quase dois anos e meio -, Charles Michel lembrou que é o "início de um processo longo".
A antiga eurodeputada Ana Gomes, o especialista em Direito Europeu Francisco Pereira Coutinho e o professor catedrático José Filipe Pinto assinalam os problemas a resolver.