Preços pagos pelas unidades hospitalares eram "muito mais elevados do que o Estado estava disposto a pagar ao setor social", detalhou Manuel Lemos no Parlamento.
As nomeações partidárias, os “jobs for the boys” e a apropriação do dinheiro da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa são práticas que duram ali há quase 200 anos, explica a historiadora.
Universidade Católica Portuguesa e a União das Misericórdias Portuguesas criticam deputados e dizem que a eutanásia viola princípio constitucional de que "a vida humana é inviolável".
A situação "está controlada", indica presidente da União das Misericórdias Portuguesas.
"Esta semana não se registaram óbitos. É ainda um relatório preliminar, pode acontecer que ainda se venha a verificar algum óbito, mas estamos perante números espetaculares, quando há cerca de um mês tivemos a lamentar 140 óbitos numa semana", refere Manuel Lemos.
Responsáveis no Alentejo da União das Misericórdias Portuguesas consideram que as equipas dos lares atingidos por surtos vão precisar de apoio para superar o impacto da pandemia nas instituições.
"Pedimos que se controlem. Se tiverem dúvidas não vão às instituições. Na dúvida, peçam testes", apelou o presidente da União das Misericórdias Portuguesas.
Aumentos no salário mínimo não foram acompanhados por maiores comparticipações. Há quem não saiba até quando pagará aos funcionários e quem recorra aos rendimentos de outras valências.
O presidente da União das Misericórdias Portuguesas deixou uma crítica à falta de atenção que à dada pelo Estado a estas instituições.
As remunerações cresceram, os financiamentos não. Manuel Lemos diz que 130 misericórdias estão já em risco quanto a pagamentos.
Funcionários exigem aumentos salariais e o cumprimento dos horários de trabalho, num protesto apoiado pela CGTP. Maioria aufere o salário mínimo nacional.
Surto detetado no início de agosto levou a mais de 50 infetados entre utentes e funcionários. Quatro pessoas morreram. Lar tem mais do que um médico mas estes estavam de férias e médicos do centro de saúde local "recusaram-se a ir ao lar".
Presidente da União das Misericórdias Portuguesas fez apelo à Ordem dos Médicos para uma cooperação que permita que utentes tenham acesso aos médicos.
União de Misericórdias Portuguesas explica que apelo surge na sequência do surto em Reguengos de Monsaraz e de, na semana passada, médicos terem alegadamente recusado auxílio à Santa Casa da Misericórdia do Barreiro.
"Como diz o nosso povo: Cada macaco no seu galho", defende Manuel Lemos, presidente da União das Misericórdias Portuguesas.
Os lares das Misericórdias voltaram a não registar qualquer óbito por covid-19 na última semana, mantendo o total de vítimas mortais em 128.
