
Ministra da Justiça reconhece fragilidade na fuga de reclusos da prisão de Alcoentre
No dia em que os dois reclusos portugueses fugiram estavam neste estabelecimento prisional 17 guardas para cerca de 460 detidos.
No dia em que os dois reclusos portugueses fugiram estavam neste estabelecimento prisional 17 guardas para cerca de 460 detidos.
A ministra da Justiça, Rita Alarcão Júdice, disse ao NOW na manhã desta quarta-feira, no parque florestal de Monsanto, em Lisboa, que vai falar com Luís Montenegro para saber se mantém em funções no novo Governo.
Empresas e “toupeiras” em entidades públicas são suspeitas de viciar contratos. Entre os arguidos está um socialista, antigo adjunto de Pedro Nuno Santos e ex-chefe de gabinete de Medina.
A ministra da Justiça explicou que a proposta passa por garantir que os mais novos "possam permanecer no STJ com um horizonte temporal mais alargado", diminuindo a rotatividade.
"Nos últimos seis anos, deram entrada mais de um milhão e 400 mil pedidos", referiu a ministra da Justiça.
Ministra da Justiça e Procurador-Geral da República vão estar ambos em eventos.
Na audição da ministra da Justiça no âmbito da discussão da proposta OE2025, foi levantada a questão do investimento no sistema prisional.
A ministra da Justiça garantiu ainda que "todos os meios que estão à disposição das polícias estão ativados" para encontrar os cinco reclusos.
Declarações surgiram poucas horas depois de o Governo ter aceitado a demissão do diretor-geral da Reinserção e Serviços Prisionais.
O líder do Chega considerou também que a ministra da Justiça deve assumir responsabilidades pela fuga de cinco reclusos do Estabelecimento Prisional de Vale dos Judeus.
Para Mariana Mortágua, "a responsável máxima pelas prisões é a ministra da Justiça e, portanto, tem que falar e tem que dar explicações ao país" sobre a fuga de cinco reclusos no sábado do Estabelecimento Prisional de Vale de Judeus, em Alcoentre, distrito de Lisboa.
O Grupo Parlamentar da IL requereu a audição do ex-ministro dos Negócios Estrangeiros, na semana passada. Na sequência do requerimento da IL, o líder do Chega pediu para acrescentar o nome da ex-ministra da Justiça.
Em entrevista, Rita Alarcão Júdice disse que há uma "certa descredibilização" do Ministério Público e quer que o próximo Procurador-Geral da República inicie "uma nova era".
Rita Júdice mostra-se disponível para uma alteração legislativa que torne claro que o poder hierárquico é para ser exercido: "Tem de existir hierarquia no Ministério Público. Não é um corpo que anda à solta".
Ministra da Justiça reconheceu a necessidade de rever o sistema de custas judiciais.
Rita Alarcão Júdice foi questionada sobre a divulgação pública de escutas telefónicas que se prolongaram no tempo, e garantiu ficar "sempre preocupada quando há violações do segredo de justiça".