
Condenados três militares no caso da morte de dois recrutas dos Comandos
Os três militares foram condenados a penas suspensas. Lenarte Inácio foi condenado a dois anos, Pedro Fernandes a dois anos e três meses e Ricardo Rodrigues a três.
Os três militares foram condenados a penas suspensas. Lenarte Inácio foi condenado a dois anos, Pedro Fernandes a dois anos e três meses e Ricardo Rodrigues a três.
Nas alegações finais de julgamento, a procuradora considerou que o instrutor dos Comandos Ricardo Rodrigues cometeu abuso de autoridade com ofensa à integridade física, com perigo de vida, pedindo ao tribunal que este militar seja punido com pena de prisão até 10 anos.
Ministério Público pede penas de entre dois e dez anos para arguidos. Defesa pede absolvição e atribui mortes a "golpe de calor".
"Nenhum dos homens que está aqui merece ser punido", disse o advogado Alexandre Lafayette. Advogado das famílias defende condenação dos oito arguidos.
No coração da vila de Melgaço, numa ruela recatada e no rés do chão de uma casa de traço rústico, há quem peça desejos e regresse quando se realizam.
Procuradora Isabel Lima pediu a condenação mais pesada para o instrutor Ricardo Rodrigues, que terá colocado terra na boca do instruendo Hugo Abreu durante a "prova zero" dos Comandos, a 4 de setembro de 2016, numa altura em que este já se encontrava "muito desgastado fisicamente" pela dureza da prova.
Vasco Brazão é um dos oito arguidos da 'Operação Húbris'.
Vasco Brazão é um dos oito arguidos da 'Operação Húbris'.
Dylan da Silva e Hugo Abreu, à data dos factos ambos com 20 anos, morreram e outros instruendos sofreram lesões graves e tiveram de ser internados durante a denominada "Prova Zero" (primeira prova do curso de Comandos) do 127.º curso de Comandos, que decorreu na região de Alcochete, distrito de Setúbal, a 4 de Setembro de 2016.
Militar é um dos oito arguidos da 'Operação Húbris'.
Comandante confirma ausência do médico em hora crítica.
Comandante confirma ausência do médico em hora crítica.
O comandante da Companhia de Formação do curso de Comandos em que morreram dois recrutas disse que o médico de serviço pediu a retirada "emergente, mas não urgente" dos recrutas.
Dylan da Silva e Hugo Abreu morreram durante um treino.
Dylan da Silva e Hugo Abreu morreram e outros instruendos sofreram lesões graves e tiveram de ser internados durante a denominada Prova Zero do 127º curso, em Setembro de 2016.