
Quem são as mulheres que estão a voltar à Ucrânia?
Estiveram semanas na Alemanha, Polónia ou Países Baixos, mas preferem arriscar voltar à Ucrânia para ajudar filhos, pais e maridos, mesmo apesar da guerra.
Estiveram semanas na Alemanha, Polónia ou Países Baixos, mas preferem arriscar voltar à Ucrânia para ajudar filhos, pais e maridos, mesmo apesar da guerra.
Uma jovem de 19 anos foi violada por um homem que lhe prometeu abrigo e segurança. Incidente faz crescer receios dos crimes de tráfico humano e exploração sexual de refugiados.
Enquanto uns fogem às bombas e à destruição, outros procuram familiares e amigos. Estas são as histórias da Lya, do Paulo, do Yuri, da Mafalda e de outros com quem me cruzei na fronteira da esperança.
"Criámos uma medida protetora de um ano para que os ucranianos possam ter acesso a tudo o que um europeu tem", afirmou Ylva Johansson em Medyka-Shegyni, onde se encontra a SÁBADO.
Informação foi confirmada à SÁBADO por fonte oficial do Ministério dos Negócios Estrangeiros. Cidadãos afrodescendentes estão a ser acompanhados pela embaixada portuguesa em Varsóvia.
Na fronteira da Ucrânia para a Polónia, a SÁBADO encontrou relatos de discriminação a estrangeiros por parte das autoridades ucranianas. Voluntários falam das dificuldades em prestar apoio no posto fronteiriço, junto a Medyka.
Paulo Silva, emigrante português na Alemanha, fez 1.300 km até Medyka, na Polónia, para ir buscar os sogros que tentam escapar da guerra na Ucrânia. Está há 30 horas à espera e foi aí que a enviada especial da SÁBADO e CMTV, Sandra Felgueiras, o encontrou com o cunhado Yuri.
Da Polónia à Hungria, Eslováquia, Roménia, República Checa e Bulgária, o fluxo de pessoas não pára. A maioria encontra refúgio temporário em pavilhões desportivos e igrejas, mas não só.
Com 27 anos, Myroslav Ohorodnyk não pensa abandonar o país. Está zangado com o ataque da Rússia e diz que há filas para deixar a Ucrânia. Ele quer ficar para lutar, dar sangue, ajudar os feridos. Não vai baixar os braços.