
Covid-19: Pandemia e falta de ajuda empurram milhões de crianças no Iémen para a fome - UNICEF
O número de crianças iemenitas desnutridas pode chegar aos 2,4 milhões até ao final do ano.
O número de crianças iemenitas desnutridas pode chegar aos 2,4 milhões até ao final do ano.
Os programas de ajuda humanitária das Nações Unidas para 2020 destinam-se, sobretudo, ao Iémen, Sudão do Sul, e aos refugiados e deslocados sírios e venezuelanos.
Programa Alimentar Mundial calcula que 14.500 pessoas terão necessidade de ajuda alimentar nas ilhas Ábaco e 45.700 outras na ilha Grande Bahama, devastadas pelo furacão Dorian.
"O ciclone Kenneth pode requerer uma nova operação humanitária em larga escala ao mesmo tempo que a resposta ao ciclone Idai", afirmou sub-secretário-geral da ONU.
Pela primeira vez, cerca de 250 mil iemenitas estão no nível mais severo de insegurança alimentar e desnutrição.
O Secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, pediu o fim das hostilidades no Iémen, bem como a suspensão dos ataques aéreos da coligação árabe liderada por Riade.
O conflito no Iémen tornou 8,4 milhões de pessoas dependentes de assistência alimentar de emergência. 75% dos seus 22 milhões de habitantes precisam de ajuda.
Combates continuam em Ghouta oriental, impossibilitando a entrada de comboios humanitários e a retirada dos feridos.
Secretário-geral adjunto para os Assuntos Humanitários disse ainda que milhões de iemenitas não têm acesso a serviços básicos como água e saneamento.