Nas alegações durante a fase de instrução, o advogado do ex-diretor de investigação criminal da Polícia Judiciária Militar (PJM) afirmou que o antigo ministro da Defesa Azeredo Lopes sabia "das investigações paralelas".
Vasco Brazão informou o tribunal de que não vai responder ao interrogatório marcado para segunda-feira.
Antigo chefe de gabinete de Azeredo Lopes, António Martins Pereira, confirmou que o coronel Luís Vieira e o major Vasco Brazão lhe pediram para destruir documentos relativos ao reaparecimento das armas furtadas em Tancos.
As escutas telefónicas proporcionam um manancial de nomes de código. Nas milhares de páginas do caso, também se encontram situações de polícias apanhados a vigiar outros polícias e o major Vasco Brazão com um novo crime.
O major Vasco Brazão afirma que Azeredo Lopes sabia da operação de recuperação das armas e garante que o "papagaio-mor do reino" não é Marcelo.
O ex-porta-voz da PJM vai pedir a abertura de instrução do processo de Tancos, no qual está acusado de associação criminosa, tráfico de armas, denegação de justiça e prevaricação.
Em declarações ao Ministério Público, o major Vasco Brazão adiantou vários nomes: Marcelo, Miguel Sousa Tavares, Marques Mendes e José Miguel Júdice. Ex-ministro Azeredo Lopes foi acusado de quatro crimes.
Escuta entre Vasco Brazão e a sua irmã foi citada pelo Ministério Público no recurso contra a libertação do ex-porta-voz da Polícia Judiciária Militar.
A magistrada, que nada tinha a ver com o desaparecimento de armas dos paióis de Tancos, terá aconselhado o major Vasco Brazão, oficial da PJM e arguido no caso, a não fornecer informações ao DCIAP e à PJ.
O anterior porta-voz da Polícia Judiciária Militar, major Vasco Brazão, negou a existência de qualquer operação de encobrimento de suspeitos no processo de recuperação do armamento furtado em Tancos, garantindo ter trabalhado "sempre com um informador".
O ex-porta voz da Polícia Judiciária Militar será ouvido a respeito da Operação Húbris, que investiga o reaparecimento das armas furtadas dos paióis de Tancos.
Militar pediu para ser ouvido depois de ter dito que o ministro da Defesa sabia do plano de encobrimento.
Coronel Luís Vieira nega ter conhecimento do documento que o major Vasco Brazão diz ter entregado a Azeredo Lopes.
O coronel Luís Vieira diz não ter conhecimento do documento, contrariando assim a versão contada pelo major Vasco Brazão, ex-porta-voz da Polícia Judiciária Militar.
Coronel Luís Vieira nega ter conhecimento do documento que o major Vasco Brazão diz ter entregado a Azeredo Lopes.
Despacho assinado pelo ministro Azeredo Lopes pede uma lista discriminada das casas arrendadas. Major Vasco Brazão alugava casa no Airbnb.
