
Médio Oriente: Israel promete continuar a atacar Beirute se Líbano não desarmar Hezbollah
De acordo com Israel, as "atividades" do Hezbollah nos locais atacados "constituem uma violação flagrante" dos termos do acordo de cessar-fogo.
De acordo com Israel, as "atividades" do Hezbollah nos locais atacados "constituem uma violação flagrante" dos termos do acordo de cessar-fogo.
Fugiu do Líbano por causa da guerra e entrou na América como refugiado. A intenção era ser médico, mas tornou-se cientista. Ganhou o Nobel da Medicina em 2021, quando o mundo estava em pandemia.
De acordo com os termos do acordo de cessar-fogo, o Exército israelita deveria ter concluído a sua retirada do sul do Líbano até 26 de Janeiro, onde apenas o exército libanês e as forças de manutenção da paz da ONU seriam mobilizados.
Apesar de o cessar-fogo acordado em novembro de 2024, Israel continuou a atacar o Líbano com frequência, tendo chegado a bombardear os arredores de Beirute no último fim de semana pela terceira vez desde a assinatura do pacto.
Israel Katz afirmou que o governo libanês será considerado responsável por qualquer ataque à região da Galileia, no norte de Israel.
Na sequência dos disparos, o primeiro-ministro libanês, Nawaf Salam, alertou para o risco de uma nova guerra com consequências desastrosas para o Líbano.
Israel informou que pretende manter tropas no sul do Líbano até sentir que a zona é segura para os habitantes do norte de Israel. Cessar-fogo previa saída até hoje.
Movimento xiita libanês lembrou que Israel se deve "retirar após o prazo dos 60 dias" do cessar-fogo inicialmente acordado.
O militar é chefe das forças armadas libanesas desde 2017. Durante o cargo, liderou a luta contra o Estado Islâmico na fronteira com a Síria, impedindo a entrada do grupo terrorista no Líbano, o que lhe valeu uma reputação respeitada por todo o país.
Poucos vão chorar a queda de Assad tal como, no futuro, será uma minoria a lamentar o fim dos regimes do Irão, Venezuela, Bielorrússia, Coreia do Norte ou Rússia. Mas é necessário evitar o vazio de poder para impedir que a Síria se torne um Estado falhado, como o Líbano, ou um país que alberga e patrocina o terrorismo.
Sairá a árvore de Natal da Praça do General Humberto Delgado, e entrarão as bandeiras da Palestina e do Líbano. Após os Reis, serão projetadas na fachada dos Paços do Concelho em solidariedade com o Hamas e o Hezbollah. Sim, não há volta a dar no reino.
Especialista Joana Ricarte acredita que o timing do acordo tem razões militares e políticas - e pessoais para Netanyahu. Porém, a paz no Líbano "não parece trazer qualquer tipo de melhoria" à situação de Gaza.
O antigo primeiro-ministro português apelou para a extensão do acordo a outras regiões do Médio Oriente e pediu um cessar-fogo imediato entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza, bem com a libertação incondicional dos reféns.
"Os Estados Unidos e a França vão trabalhar com Israel e o Líbano para garantir que este acordo é totalmente implementado e aplicado", sublinharam Biden e Macron.