
Rússia avisa que resolução do conflito com Ucrânia "é um processo longo"
"É um processo longo, requer esforço e não é fácil", disse hoje o porta-voz da presidência russa, Dmitri Peskov.
"É um processo longo, requer esforço e não é fácil", disse hoje o porta-voz da presidência russa, Dmitri Peskov.
De acordo com a agência de notícias Ukrinform, o líder ucraniano confirmou um convite para estar presente na cimeira do G7.
Os russos e os ucranianos reuniram-se em Istambul na segunda-feira, para uma segunda ronda de negociações sob mediação turca, após uma primeira reunião em 16 de maio.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, tinha anunciado na segunda-feira que uma delegação ucraniana iria aos Estados Unidos discutir um projeto de acordo de defesa e de um acordo de comércio livre.
A Rússia tem exigido que a Ucrânia renuncie definitivamente à adesão à NATO e às cinco regiões que Moscovo alega ter anexado.
Antes, o negociador-chefe da Rússia, Vladimir Medinsky, tinha anunciado que Moscovo está pronta para iniciar negociações com a Ucrânia sobre o conteúdo de um memorando de resolução do conflito e as condições para um cessar-fogo.
Espera-se que Kiev também prepare o seu documento com as condições para pôr fim à invasão.
"O sistema de defesa antiaérea intercetou e destruiu 105 drones ucranianos" no total, destacou a Defesa russa, em comunicado.
A convergência entre Pequim e Moscovo, para partilha de esferas de influência, cimenta uma aliança precária em que o parceiro chinês é cada vez mais influente à custa da Rússia.
O valor total de 21.000 milhões de euros foi anunciado pelo Reino Unido no final de uma reunião, em Bruxelas, com mais de 50 países participantes, incluindo Portugal.
Zelensky afirma que a Rússia está a "distorcer a diplomacia" ao dizer que aceita uma trégua no Mar Negro enquanto continua a bombardear a Ucrânia a partir de navios ali estacionados.
Donald Trump e Vladimir Putin vão falar ao telefone esta terça-feira pelas 15h. O objetivo será encontrar um caminho para o acordo de cessar-fogo e chegar à paz na Ucrânia. Resta saber o que está a Rússia disposta a ceder.
A visita de von der Leyen e Costa surge numa altura em que Zelensky, que tem sido alvo de críticas por parte do homólogo dos Estados Unidos da América (EUA), Donald Trump.
O presidente ucraniano revelou que esta possibilidade se encontra em cima da mesa, mas não indicou quais os territórios que previa reclamar. A notícia surgiu após Donald Trump ter informado que se iria reunir com Zelensky para discutir o fim da guerra.
"Disse aos nossos parceiros americanos: invistam na Ucrânia. Tragam empresas. Trabalhem connosco. Vamos desenvolver estes recursos juntos", adiantou o presidente ucraniano.
Ucrânia e Rússia estão abertos à negociação de um cessar-fogo, mas terão que ser tomadas em conta as condições e repercussões em quase todo o mundo. A análise de João Carlos Barradas.