Um terramoto e mais guerra em Myanmar
A guerra civil em Myanmar entra em nova fase, aguardando-se o reforço das ofensivas rebeldes, e só Pequim e Moscovo podem valer à Junta Militar.
A guerra civil em Myanmar entra em nova fase, aguardando-se o reforço das ofensivas rebeldes, e só Pequim e Moscovo podem valer à Junta Militar.
Os soldados dispararam contra os detidos na prisão de Insein, em Rangum, causando a morte de cinco mulheres e 15 homens, revela um meio de comunicação birmanês.
A primeira vítima da violência da polícia e do Exército registou-se no dia 08 de fevereiro, tendo a maioria das mortes ocorrido no mês de março.
O incêndio destruiu por completo entre 1.000 e 1.500 tendas, e danificou milhares de refúgios precários ocupados pelos ‘rohingya’ da Birmânia.
A emissora pública MRTV, controlada pelos militares, transmitiu um vídeo de um promotor imobiliário confessando ter pago 55o mil dólares à lider de facto do país, em várias parcelas, entre 2018 e 2020.
Milhares de pessoas conseguiram contornar os dispositivos e estão concentradas em zonas fortemente protegidas pela polícia.
O secretário-geral das Nações Unidas condenou "firmemente" a detenção pelo Exército da chefe de facto do Governo de Myanmar, Aung San Suu Kyi, considerando as ações dos militares um "rude golpe" contra as reformas democráticas.
Secretário de Estado norte-americano afirma que faz avançar democracia no mundo.
País quer virar a página de décadas de domínio militar.
Estudantes foram detidos há um ano.
Meio século depois, Myanmar volta a ter um presidente civil. Htin Kyaw é um amigo de longa data de Aung San Suu Kyi, líder da Liga Nacional para a Democracia, partido vencedor das eleições legislativas de Novembro.
Nobel da Paz será a futura ministra dos Negócios Estrangeiros.
O novo Presidente da Birmânia,Htin Kyaw, homem de confiança de Aung San Suu Kyi, atribuiu a vitória nas eleições à Nobel da Paz
Htin Kyaw é o novo presidente do Myanmar, ex-Birmânia. É o primeiro presidente democrático do país que esteve sob jugo militar durante décadas. É aliado de San Suu Kyi, que não se pode candidatar.
A Birmânia começa hoje uma nova etapa na sua história com a entrada em funcionamento do Parlamento com maioria do partido da Nobel da Paz e que vai formar o primeiro governo saído de eleições livres
Os deputados da Liga Nacional para a Democracia tomaram posse esta segunda-feira, ocupando cerca de 80% dos lugares do Parlamento e colocando os militares em minoria. Ainda assim, estes ficarão com cargos-chave no futuro Governo.