
Trump rejeita entregar mísseis de longo alcance à Ucrânia
O presidente dos EUA anunciou na segunda-feira um acordo para o envio de armamento à Ucrânia, incluindo as baterias antimísseis Patriot.
O presidente dos EUA anunciou na segunda-feira um acordo para o envio de armamento à Ucrânia, incluindo as baterias antimísseis Patriot.
Antes, o negociador-chefe da Rússia, Vladimir Medinsky, tinha anunciado que Moscovo está pronta para iniciar negociações com a Ucrânia sobre o conteúdo de um memorando de resolução do conflito e as condições para um cessar-fogo.
Negociações decorreriam em Istambul.
Espera-se que Kiev também prepare o seu documento com as condições para pôr fim à invasão.
“Sabemos que Washington quer alcançar um progresso rápido, mas esperamos que entendam que a solução para a crise é complexa demais para ser feita rapidamente", defendeu Dmitry Peskov.
O presidente dos Estados Unidos já tinham afirmado que podia abandonar as negociações para a paz "muito em breve" se não foram alcançados progressos: "Não há um número específico de dias, mas queremos resolver isso rapidamente".
Embora a Rússia tenha falhado o objetivo inicial da invasão, de derrubar o Governo da Ucrânia e controlar o país, ainda controla grandes áreas do Estado vizinho.
Na sexta-feira, o Kremlin disse que Vladimir Putin tinha entregado uma mensagem a Donald Trump sobre a proposta do enviado norte-americano para um cessar-fogo na Ucrânia.
O secretário de Estado dos Estados Unidos foi incluído, juntamente com outros altos funcionários norte-americanos, na "lista negra" de pessoas proibidas de entrar na Rússia, em maio de 2022.
Passados três anos da invasão russa à Ucrânia "não há mais tempo a perder" para conseguir um cessar-fogo, tal como Luís Tomé esplica à SÁBADO. Entre o afastamento dos Estados Unidos e a reaproximação dos líderes europeus, o que se segue para Zelensky?
A história ensina-nos que os horrores da guerra fazem-nos procurar compromissos imperfeitos.
"Há três anos que a Rússia bombardeia implacavelmente a Ucrânia, tentando roubar-lhe terras que não lhe pertencem", frisou Kaja Kallas, chefe da diplomacia europeia.
O presidente ucraniano deverá visitar a Arábia Saudita na quarta-feira, um dia depois da reunião entre norte-americanos e russos.
Confirmação foi dada pelo Kremlin. "Todos estão a tentar falar sobre o que é preciso fazer para parar a guerra, custe o que custar", aponta porta-voz.
Foi delegado no último congresso russófilo internacional, liderado por um espião russo e aplaudido por Putin. À SÁBADO, Alexandre Guerreiro nega qualquer ligação profissional a Moscovo.
Várias embaixadas anunciaram o fecho por hoje devido ao alerta de um ataque russo com mísseis e drones supostamente dado pelos serviços de inteligência.