Num espaço de três dias esta é já a terceira vez que uma ponte russa colapsa.
Os 61 mil milhões de dólares aprovados no Congresso e promulgados como lei pelo Presidente dos EUA, alteram alguma coisa no (des)equilíbrio de forças, na frente de combate russo-ucraniana?
Caso gerou críticas e Alemanha abriu uma investigação ao caso. Tudo terá acontecido por alguém ter usado uma linha telefónica não segura.
Emissora estatal russa RT publicou na sexta-feira uma gravação áudio de 30 minutos em que o chefe da força aérea alemã, Ingo Gerhartz, é alegadamente ouvido a falar com vários oficiais de alta patente sobre a possibilidade de fornecer mísseis ‘Taurus’ à Ucrânia.
A Ucrânia sobrevive às sucessivas campanhas de bombardeamento e incursões graças ao auxílio ocidental e a uma enorme sangria militar. A paz continua a ser uma perspetiva distante.
Ponte que liga a Rússia e a Crimeia ficou danificada. Rússia justifica decisão com ataques de drone.
Sergei Surovikin recebeu o título de Herói da Rússia e foi premiado com uma medalha pelo seu serviço na Síria em 2017 após liderar a expedição militar russa como comandante das Forças Aeroespaciais.
Matou Darya Dugina? “É melhor mudar de assunto”, respondeu, mas vai “continuar a matar russos”. Também já tentaram matá-lo a ele. Explosões na Rússia ou na ponte de Kerch: o suspeito é Kyrylo Budanov, o ousado mas polémico diretor dos serviços secretos.
Em 2018 Vladimir Putin inaugurou a ponte rodoviária e ferroviária de 19 quilómetros que permite a circulação direta entre a Federação Russa e a península anexada.
A agência de notícias russa TASS indicou que a Ucrânia lançou 12 mísseis, dos quais 11 teriam sido derrubados pela defesa aérea russa. O ataque também teria afetado 12 veículos nas proximidades da ponte.
A Rússia pode não conseguir ganhar a guerra convencional, mas não deixará nada em pé na Ucrânia. Com ou sem nuclear “tático”, afirma que a alternativa à capitulação é o dilúvio
Serviço Federal de Segurança da Rússia deteve oito pessoas pela explosão na ponte que liga a Crimeia à Rússia.
Tudo o que se tem passado na Ucrânia corta as pernas à diplomacia, ao diálogo e à política, se bem que a guerra seja política por outros meios. Do lado invasor estamos na opção: ou escalada ou queda.
Já estão confirmados três mortos devido às explosões que ocorreram na manhã de segunda-feira.
Ponte de 19 km, inaugurada em 2018 com pompa e circunstância por Vladimir Putin, está agora destruída num dos sentidos. Russos prometem reconstrução rápida, enquanto ucranianos festejam danos, sem assumir a autoria do ataque.
Sem romantismos nem dramatismos, eis o que pode acontecer nos próximos meses desta guerra na Europa, que não nos larga e que não largamos, mesmo que quiséssemos
