
O legado dos últimos três Papas
João Paulo II contribuiu para o fim do comunismo, Bento XVI investigou abusos sexuais e corrupção no Vaticano e Francisco abriu a Igreja a todos.
João Paulo II contribuiu para o fim do comunismo, Bento XVI investigou abusos sexuais e corrupção no Vaticano e Francisco abriu a Igreja a todos.
A primeira vez que um chefe da Igreja Católica viajou oficialmente foi nos anos 60 – e Salazar não o queria em Fátima. Já João Paulo II foi dos mais internacionais, mas foi esfaqueado. Com Bento XVI houve polémica na Turquia e com Francisco no Chile. Contudo, todos fazem questão de percorrer o mundo.
Esta situação é contada no livro-entrevista "El Sucesor" ("O Sucessor"), da autoria do jornalista espanhol Javier Martinez Brocal, e no qual relata pela primeira vez os dez anos que viveu com Bento XVI.
Aura Miguel esteve em todos os encontros de jovens, menos no primeiro. Acompanhou três Papas diferentes, pelos cinco continentes, ao longo de 30 anos. A SÁBADO recolheu as maiores peripécias da história do evento que Lisboa está prestes a receber.
O maior evento católico do mundo surgiu há 37 anos, pela mão do Papa João Paulo II, e já passou pelos quatro continentes.
Testemunhos recolhidos pelo canal - durante dois anos e meio de pesquisas, entrevistas e viagens - indicam que em todos os casos relatados João Paulo II insistiu em confirmar a veracidade dos fatos e, depois, prometeu tomar providências a respeito, mas nunca terá feito denúncias.
Realizou-se esta quinta-feira de manhã o funeral de Bento XVI. Pela primeira vez em 600 anos a cerimónia foi presidida por um Papa em funções. O papa emérito foi sepultado, segundo o seu desejo, no local que pertenceu a João Paulo II, entretanto santificado.
Fundação AIS (Ajuda à Igreja que Sofre) dá conta de que "entre os objetos destruídos, está uma imagem de Nossa Senhora de Fátima e um cálice que São João Paulo II utilizou e ofereceu à Igreja ucraniana após a visita apostólica ao país em 2001".
Nasceu em São Pedro do Sul, há 76 anos, veio para Lisboa com 10, para ser marçano na mercearia de um tio e, aos 13, teve a sua primeira máquina fotográfica. Monárquico convicto, é fotógrafo oficial da casa real portuguesa. Mário Soares, Donald Trump e o Papa João Paulo II já posaram para ele.
Relatório interno admite que o antigo papa sabia das denúncias antes de ter decidido promover Theodore McCarrick a arcebispo de Washington. Outro relatório independente à Igreja de Inglaterra e País de Gales mostra que mesmo depois das diretivas do Papa Francisco, há líderes que recusam colaborar ou dar acesso a provas.
Aos 71 anos, o espanhol Fernández Krohn aparenta ser calmo e eloquente. Vive na Bélgica há mais de três décadas e recorda ao El País a fase mais dramática. Em 1982, à época padre (mas à margem do Vaticano), tentou matar João Paulo II na visita a Portugal. Ficou preso durante três anos e meio.
Fim de semana de celebração afetado pela exibição de um documentário, este sábado, sobre atos de pedofilia na Igreja Católica e sob a cobertura de um bispo local.
A AirHelp refere que os aeroportos João Paulo II (em Ponta Delgada) e Humberto Delgado (em Lisboa) apresentaram a "maior percentagem de perturbações".
O líder da Igreja Católica convidou os peregrinos portugueses no Vaticano a "multiplicar os gestos diários de veneração e imitação da Mãe de Deus".
Os dois homens foram transportados após o resgate para o Aeroporto João Paulo II, em Ponta Delgada, onde já se encontrava uma ambulância dos bombeiros.
Visita do Papa à ilha visa honrar a memória do padre Giuseppe Puglisi, assassinado em 1993, depois da visita de João Paulo II.