
Tancos. Tribunal de Santarém mantém sentenças de todos os arguidos
João Paulino, o autor confesso do furto, foi condenado a oito anos. João Pais foi sentenciado a cinco anos de prisão efetiva e Hugo Santos, a sete anos e seis meses.
João Paulino, o autor confesso do furto, foi condenado a oito anos. João Pais foi sentenciado a cinco anos de prisão efetiva e Hugo Santos, a sete anos e seis meses.
Azeredo Lopes foi ilibado de todos os crimes a que tinha sido condenado, enquanto João Paulino foi condenado a 8 anos de prisão. Vários condenados vão interpor recurso.
Ministério Público considera que a conduta de Azeredo Lopes neste processo se pautou apenas por uma "omissão do ponto de vista ético".
Ex-investigador da Polícia Judiciária Militar negou ter feito um acordo com o mentor/denunciante do furto de Tancos, o arguido João Paulino.
O sargento da GNR de Loulé Lima Santos, arguido no caso de Tancos, negou em tribunal que houvesse uma promessa de imunidade a João Paulino por ter dado informações sobre o local onde foi encontrado o material.
O mentor do furto de armas de Tancos disse em julgamento que militares da GNR lhe disseram que se entregasse o material roubado "nada lhe acontecia".
Paulino confessou ser o autor do furto das armas em Tancos. Advogado de defesa Melo Alves reconheceu que iniciativa foi do cliente.
O arguido João Paulino foi ouvido em tribunal e descreveu como ele e dois arguidos assaltaram dois paióis de Tancos.
Os arguidos entraram em contradição, naquele que foi o primeiro incidente processual, levantado logo no primeiro dia de julgamento.
O ex-fuzileiro, principal arguido no caso de Tancos, entregou milhares de munições e as granadas que faltavam recuperar do material furtado dos paióis em 2017.
Pedido do ex-fuzileiro João Paulino foi autorizado pelo coletivo do tribunal de Santarém e pelo Ministério Público.
O processo tem 23 acusados, incluindo o ex-ministro da Defesa, o ex-diretor nacional da PJM Luís Vieira, o ex-porta-voz da PJM Vasco Brazão e o ex-fuzileiro João Paulino.
Entre os arguidos, encontram-se António Laranginha e João Paulino, que também estão envolvidos no processo de furto de armamento militar dos paióis de Tancos.
Depois de libertados, os suspeitos foram proibidos de contactar em si. Porém, João Paulino, Fernando Santos, Pedro Marques e Gabriel Moreira foram filmados à conversa numa bomba de gasolina. Já João Pais é suspeito de tentativa de extorsão num novo processo.
Defesa insistiu ainda que é preciso apurar se foi ou não celebrado um acordo de facto entre o ex-fuzileiro, altas patentes da GNR, o ex-diretor da Polícia Judiciária Militar e o então ministro da Defesa Azeredo Lopes.
Militar disse que foram os arguidos Bruno Ataíde e Lima Santos que lhe falaram na implicação do ministro da Defesa na "farsa" da recuperação das armas na Chamusca.