
EDP. Tribunal reduz para 100 mil euros caução aplicada ao administrador da REN João Conceição
Tribunal da Relação de Lisboa reduziu a caução de 500 mil euros para 100 mil, considerando "algo frágil" a justificação do juiz Carlos Alexandre.
Tribunal da Relação de Lisboa reduziu a caução de 500 mil euros para 100 mil, considerando "algo frágil" a justificação do juiz Carlos Alexandre.
Já a defesa de João Conceição diz que a caução que lhe foi imposta é ilegal e ultrapassa o seu rendimento anual, pedindo uma caução de 100 mil euros.
BCP não encontra provas do trabalho feito por João Conceição, como diretor do banco, em 2008 e 2009.
João Conceição, ex-assessor de Pinho, terá transitado da assessoria do Governo para o BCP através da recomendação da EDP. António Mexia confirma e desvaloriza.
Rodrigo Costa, CEO da REN, reafirma a confiança que tem em João Conceição, arguido no caso EDP, apontando as capacidades profissionais e elogiando o serviço que tem prestado na distribuidora.
Os valores contidos nos e-mails cedidos pelo Ministério Público, os quais mostram que o ex-assessor de Pinho pediu à EDP uma remuneração de 10.000 por mês e que este pedido terá sido encaminhado para o BCP, onde João Conceição arranjou emprego, são agora confirmados pelo banco.
Os valores contidos nos e-mails cedidos pelo Ministério Público, os quais mostram que o ex-assessor de Pinho pediu à EDP uma remuneração de 10.000 por mês e que este pedido terá sido encaminhado para o BCP, onde João Conceição arranjou emprego, são agora confirmados pelo banco, avança o Expresso.
O actual administrador da REN, e arguido no caso das rendas da energia, critica algumas das contas da ERSE no relatório em que o regulador conclui o valor das sobrecompensações da EDP.
As acções da EDP descem mais de 1,5%, penalizadas pela notícia de que a eléctrica poderá ter de devolver cerca de 500 milhões de euros ao Governo.
A ERSE está a calcular os valores pagos à eléctrica nos últimos 10 anos. O Governo prevê recuperar até 500 milhões de euros em rendas excessivas.
Em entrevista ao jornal Público, o ex-ministro da Economia diz que é preciso prosseguir com os cortes nas rendas excessivas de que o sector da energia beneficia. Trata-se de um dos lóbis mais poderosos em Portugal, com forte ligação ao poder político.
O ex-presidente da REN e actual "chairman" do Novo Banco, Rui Cartaxo, foi adicionado à lista de arguidos na investigação judicial que tem a EDP como principal elemento, juntamente com dois gestores de topo da eléctrica.
A tendência de desvalorização do preço das acções da EDP, EDP Renováveis e REN manteve-se durante toda a sessão. A eléctrica teve um forte volume, o dobro do habitual, na primeira sessão após as buscas da justiça.
Pelas 9:30 desta terça-feira, a EDP vai realizar uma conferência de imprensa depois de o seu presidente, António Mexia, e de o líder da EDP Renováveis, João Manso Neto, ter sido constituído arguido.
O prazo para prescreverem os crimes de corrupção e participação económica em negócio é de 15 anos. Segundo relata o CM, a investigação esteve seis anos parada no DCIAP e na Polícia Judiciária.