
Espanha. A teia de corrupção do PSOE
“Grupo do Peugeot”, que ajudou a promover Sánchez, tornou-se non grato. Escutas a um alto dirigente, antigo ministro e assessor acendem escândalo de corrupção, peculato e tráfico de influências.
“Grupo do Peugeot”, que ajudou a promover Sánchez, tornou-se non grato. Escutas a um alto dirigente, antigo ministro e assessor acendem escândalo de corrupção, peculato e tráfico de influências.
A promiscuidade entre partidos, operacionais políticos e obras públicas não é exclusiva do país vizinho.
A transação de 104 lingotes de ouro, os 180 milhões em fuga ao fisco de um comissionista, uma cátedra da mulher paga por um empresário ajudado pelo Governo e a acusação judicial a um ex-ministro: o caso Koldo (e as suas muitas ramificações) salpica o governo e o PSOE. Relatório da Guardia Civil visando ex-ministro Ábalos traz novas revelações.
O filho do Presidente da República é referido em mensagens trocadas entre Victor de Aldama, um dos protagonistas do caso Koldo e Cláudio Rivas, empresário do setor dos hidrocarbonetos, ambos investigados num processo de fraude fiscal. Nuno Rebelo de Sousa diz que "não conhece o referido senhor" e que o assunto "é-lhe totalmente estranho".
O PSOE viu um ex-ministro envolvido num esquema de fraude, enquanto uma das caras do PP foi atacada pelo esquema fraudulento do seu namorado. Justiça está a investigar ambos.
É no caminho que leva o sistema partidário espanhol que alguns políticos portugueses devem pôr os olhos. Para evitar os mesmos erros. Governar a qualquer preço, por exemplo, de joelhos perante a chantagem de Puigdemont, como faz Sánchez, pode ter um resultado final dramático.
Um dos detidos transferiu mais de um milhão de euros para o Millenium BCP e, com outros suspeitos, criou sete empresas em Portugal para esconder bens.
A partir desta data, o turismo internacional em Espanha irá começar "gradualmente" a ser reativado com as condições de segurança sanitárias necessárias.
Galardão foi atribuído pela primeira vez a um arquiteto português.
Movimentações de independentistas na região, em protesto pelas condenações de políticos envolvidos na tentativa de independência em 2017, já fizeram mais de 130 feridos. Protestos estão a aumentar a tensão em Barcelona e Girona.
Pedro Sánchez, líder dos Socialistas, ainda não conseguiu o apoio necessário no parlamento para formar governo. Rivera impõe condições.
A geringonça espanhola está assim em causa e o líder do PSOE pode não conseguir formar governo e ter de avançar para novas eleições, como aliás já ameaçou.
Depois de ter vencido as eleições no passado domingo, o líder do PSOE irá reunir-se com os partidos com representação parlamentar.
O Governo espanhol junta quase 17 milhões ao bolo de investimento destinado até à data ao Corredor Transatântico, o projeto de infraestruturas de transporte que atravessa as fronteiras espanhola, portuguesa, francesa e alemã.
Partido populista e xenófobo Vox entra de rompante no cenário político ao eleger 12 deputados na Andaluzia.
Depois de pela primeira vez entrar, em democracia, num parlamento regional espanhol, a extrema-direita espanhola poderá aliar-se ao PP e ao Cidadãos para governar a Andaluzia. Pedro Sánchez rejeita antecipar eleições gerais mas já se prepara para assumir liderança com o crescimento da direita radical.