
Embaixadora da União Europeia na Venezuela vai sair do país "nos próximos dias"
A embaixadora portuguesa Isabel Brilhante Pedrosa foi considerada "persona non grata" pela Venezuela, que decidiu dar 72 horas para deixar o país.
A embaixadora portuguesa Isabel Brilhante Pedrosa foi considerada "persona non grata" pela Venezuela, que decidiu dar 72 horas para deixar o país.
Isabel Brilhante Pedrosa foi declarada "persona non grata" depois de a UE adicionar 19 pessoas à lista de sanções contra personalidades do Governo venezuelano. Em maio do ano passado, Maduro já tinha ordenado a sua expulsão, voltando atrás na decisão um mês depois.
"Nesta primeira etapa assinámos para vacinar 10 milhões de pessoas", anunciou a vice-presidente venezuelana, Delcy Rodríguez, através da televisão estatal local.
Ao telefone, representantes da União Europeia e da Venezuela "concordaram na necessidade de manter o quadro das relações diplomáticas" e a portuguesa Isabel Brilhante Pedrosa no país.
O Presidente da Venezuela enviou uma carta a governantes internacionais na qual considera que os EUA, ao oferecerem uma recompensa pela sua detenção, estão a criar "um perigoso momento de tensão" no continente americano.
Ministro dos Negócios Estrangeiros reuniu na segunda-feira com o seu homólogo venezuelano, Jorge Arreaza, frisando ser "essencial manter o contacto e o processo".
"Talvez eles ainda acreditem que somos súbditos e que podem, como império, dar ordens", afirmou o presidente da Assembleia Constituinte, Diosdado Cabello.
O Governo de Nicolás Maduro alega o "princípio da reciprocidade", após o país da América Central ter feito o mesmo na noite de sábado.
À crise política na Venezuela soma-se uma grave crise económica e social, que já levou cerca de quatro milhões de pessoas a fugirem do país desde 2015, de acordo com dados das Nações Unidas.
O secretário de Estado norte-americano disse que o presidente eleito da Venezuela deverá abandonar o seu posto "dentro de uma semana ou de um mês".
Maduro e Guaidó sempre procuraram controlar os militares. O presidente interino assegura que o golpe não tem retorno. Maduro acusa um grupo pequeno de tentar provocar a queda do regime. Os confrontos rebentaram nas ruas de Caracas.
Jorge Arreaza dirigiu-se ao Conselho de Direitos Humanos da ONU para pedir uma reunião entre Trump e Nicolás Maduro.
A televisão estatal VTV mostrou imagens de Maduro a receber a embaixadora da UE em Caracas, Isabel Brilhante, e representantes de vários países europeus, incluindo Portugal, no Palácio de Miraflores, sede do Executivo.
Presidente norte-americano felicitou o novo presidente brasileiro - mas não pelo Twitter. Venezuela quer restabelecer relações diplomáticas.
Gerentes de supermercados foram acusados de "açambarcar alimentos ou impedir que a população tivesse acesso a bens essenciais".
MNE revelou que ficou combinado com o homólogo venezuelano que "haveria o acesso imediato das autoridades portuguesas aos cidadãos portugueses que estão detidos".