
Deutsche Bank vai eliminar 7.000 postos de trabalho
O banco alemão quer reduzir os custos em mil milhões de euros até ao próximo ano. De forma a atingir este objectivo, planeia cortar pelo menos 7.000 postos de trabalho.
O banco alemão quer reduzir os custos em mil milhões de euros até ao próximo ano. De forma a atingir este objectivo, planeia cortar pelo menos 7.000 postos de trabalho.
O novo CEO do Deutsche Bank pretende cortar um em cada dez empregos no banco alemão.
O banco alemão também quer reduzir as operações de venda de títulos e acções, particularmente nos Estados Unidos e na Ásia.
O maior banco alemão pretende eliminar 6 mil postos de trabalho na unidade de banca de retalho.
O banco alemão vai avançar com a venda de acções da unidade de gestão de activos assim que surja uma janela de oportunidade. O Deutsche Bank não avançou qual a participação que vai alienar mas fontes dizem que pode ascender a 25%, o que lhe permitirá arrecadar até dois mil milhões de euros.
Entre as pessoas dispensadas estão quadros intermédios e altos de Nova Iorque e Londres.
Os lucros antes de impostos do Deutsche Bank ascenderam a 1,3 mil milhões de euros em 2017. Contudo, o banco teve de fazer um ajuste de 1,4 mil milhões de euros devido à reforma fiscal nos EUA, que entrou nas contas do quarto trimestre, e levou o banco aos prejuízos.
O Deutsche Bank fechou o terceiro trimestre com um lucro que é mais do triplo do registado no ano passado. O banco alemão superou todas as estimativas.
O presidente executivo estará a evitar encontros com representantes do conglomerado. Em privado, sugere que a HNA tem uma estrutura de investimento especulativa no banco alemão que cria riscos para os investidores.
O presidente do Deutsche Bank pediu ao banco central que ponha termo à injecção de dinheiro barato, alegando que esta situação está a criar bolhas nos mercados de acções, obrigações e imobiliário.
Apesar dos lucros terem ficado acima do esperado, as receitas do banco alemão decepcionaram devido à menor actividade na área de trading.
A transferência de operações e activos para Frankfurt implicará a deslocação de centenas de traders e as contas de pelo menos 20 mil clientes.
John Cryan informou os funcionários que o banco alemão se está a preparar para o "pior cenário", não se podendo dar ao luxo de esperar pelo fim das negociações entre o Reino Unido e a UE.
O maior banco alemão usou produtos derivados indexados à inflação dos Estados Unidos, que poderão resultar numa perda de cerca de 53 milhões de euros.
O maior banco europeu registou lucros de 571 milhões de euros entre Janeiro e Março, um período em que realizou menos provisões para processos legais. Os resultados superaram as estimativas dos analistas.
Os prejuízos do quarto trimestre foram superiores às previsões. O CEO acredita no regresso aos lucros este ano.