
Governo espanhol vai perdoar independentistas catalães condenados a prisão
O anúncio foi feito por Pedro Sánchez em Barcelona: "Para chegar a um acordo alguém tem que dar o primeiro passo." 60% dos espanhóis são contra a libertação.
O anúncio foi feito por Pedro Sánchez em Barcelona: "Para chegar a um acordo alguém tem que dar o primeiro passo." 60% dos espanhóis são contra a libertação.
O tema queima: anular as penas dos 12 independentista catalães condenados, sim ou não? O governo de Pedro Sánchez mostrou abertura (precisa da ERC), mas a decisão será sempre difícil. Polémica, já é.
A marcha acontece depois do Supremo Tribunal espanhol ter tornado pública, no passado dia 14 de outubro, a sentença, atribuindo penas de prisão contra os líderes catalães associados ao referendo independentista de 1 de outubro de 2017.
A gravidade dos distúrbios levou os Mossos d'Esquadra a usarem pela primeira vez o camião com canhões de água adquirido em 1994. As autoridades acreditam que os momentos de violência foram protagonizados por 4.500 radicais, 500 deles considerados "muito violentos".
O Supremo Tribunal de Espanha condenou, na segunda-feira, 12 líderes independentistas que tentaram declarar a independência da região em 2017 a penas de prisão de até 13 anos.
Milhares de pessoas juntaram-se em diferentes pontos para protestar contra a decisão do Supremo de condenar líderes independentistas a penas entre 9 e os 13 anos. O aeroporto foi palco de uma batalha campal, com a polícia a recorrer a balas de borracha.
Oriol Junqueras, Raül Romeva, Carme Forcadell... Foram 12 os condenados pelo Supremo Tribunal espanhol por entre deputados, conselheiros e vice-presidentes.
O presidente do governo espanhol considera que abre-se agora "uma nova etapa" de convivência na Catalunha em que a regra só pode ser a "lei e a Constituição espanholas".
Manifestantes cortaram algumas avenidas de Barcelona e a circulação ferroviária depois de políticos envolvidos na tentativa de independência terem sido condenados em penas até aos 13 anos de prisão.
Tribunal Supremo espanhol condenou os principais dirigentes políticos envolvidos na tentativa de independência da Catalunha por sedição e desvio de fundos públicos.
Referendo de 1 de outubro de 2017 e posterior declaração de independência da Catalunha senta 12 independentistas catalães no banco dos réus. Julgamento começa esta terça-feira.
Ministério Público quer que os independentistas sejam condenados por rebelião, peculato e pede ainda 25 anos de prisão para Oriol Junqueras, ex-vice presidente da Generalitat.
Ministério Público quer que os independentistas sejam condenados por rebelião, peculato e pede ainda 25 anos de prisão para Oriol Junqueras, ex-vice presidente da Generalitat.
Ministério Público quer que os independentistas sejam condenados por rebelião, peculato e pede ainda 25 anos de prisão para Oriol Junqueras, ex-vice presidente da Generalitat.
Acusados desejavam que o processo voltasse à instrução, para que fossem analisadas novas provas.