Deixaram uma Cabul cosmopolita, mas cientes da divisão do país. Preocupam-se com quem os ajudou e consideram que só o tempo dirá se os talibã mantêm a sua conquista.
Ninguém sabe exatamente se estamos perante "novos" Talibã, arrependidos e remodelados, realistas e abrangentes, ou os antigos lobos visionários e extremos, disfarçados com peles de cordeiro.
O caos no aeroporto de Cabul ficará como ícone de um abalo profundo à semelhança da evacuação de Saigão, em 1975, ou da invasão da embaixada em Teerão em 1979. O que espera os afegãos? A análise de João Carlos Barradas.
A 19 de agosto, Afeganistão celebrava a independência conquistada ao Reino Unido. Agora sob domínio talibã, não se sabe se haverá protestos.
O governo dos Emirados Árabes Unidos invocou "razões humanitárias" para receber Ashraf Ghani e os seus familiares. Nas últimas 24 horas foram evacuados mais de 5 mil afegãos.
Talibã abriram fogo contra manifestantes na cidade de Jalalabad. Apesar de terem prometido deixar passar quem quiser ir para o aeroporto, há relatos de civis afegãos agredidos.
Malala Maiwand trabalhou como apresentadora na estação de televisão local Enakas e desempenhou um papel ativo na sociedade civil como ativista. Em novembro, outros dois jornalistas foram assassinados.
Um bombista suicida fez detonar os explosivos que levava, no distrito policial número seis de Jalalabad, capital de Nangarhar.
Há registo de mais de 20 feridos.
O ataque de hoje contra a delegação da ONG Save the Children, em Jalalabad, Afeganistão, reivindicado pelo Daesh fez seis vítimas mortais, incluindo três dos quatro atacantes.
Um bombista suicida fez explodir um carro à porta da organização não-governamental, em Jalalabad, no Afeganistão.
Incidente resultou pelo menos na morte de um segurança e um atacante.
Testemunha relata que atacantes com explosivos entraram nas instalações aos tiros.
Grupo de homens armados entrou na rede da rádio televisão do Afeganistão. Pelo menos três pessoas ficaram feridas e nove feridas
Terrorista teve quatro esposas e 13 filhos.
Soldados permanecem no terreno até ao início de 2017.
