
"Camarada Cunhal": uma fuga espantosa merecia mais
Um episódio que desafiou o impossível - a fuga da prisão de alta segurança de Peniche - merecia um grande filme, mas "Camarada Cunhal" (nos cinemas 5.ª, 24) fica aquém do que pretende contar.
Um episódio que desafiou o impossível - a fuga da prisão de alta segurança de Peniche - merecia um grande filme, mas "Camarada Cunhal" (nos cinemas 5.ª, 24) fica aquém do que pretende contar.
Chamaram-lhes "retornados", até em documentos e organismos oficiais, e com esse designativo foram para sempre crismados, em detrimento de outros, porventura mais problemáticos, como "repatriados", "desalojados" ou, como muitos deles preferem, "espoliados".
Durante 36 anos, e todos os dias, o chefe do Estado Novo anotou quase tudo o que acontecia na sua vida. As pistas que deixou mostram o tráfico de influências que existia na sua casa, quem eram os grandes amigos e como as mulheres que o rodeavam se digladiavam.
Este voto foi assinado pelos seis deputados do Grupo Parlamentar do PCP, tendo como primeiro subscritor o secretário-geral do partido, Jerónimo de Sousa.
Comité Central do PCP destacou "uma vida dedicada à luta contra o fascismo, pela liberdade e a democracia, por uma sociedade nova, o socialismo e o comunismo".
"Estive cá dentro quatro horas e, quando saí, não era a mesma pessoa. Aqui é impossível chegar ao fim da exposição e ficar na mesma como quando se entrou", confessou a ex-deputada comunista.
É o mais antigo partido político português e um dos sobreviventes entre os partidos comunistas mundiais. Celebra hoje 100 anos de vida, com episódios para todos os gostos: aventura, traição, morte, mudança, resistência, apogeu e declínio.
PI ter-se-á ligado a este movimento por ver aí a oportunidade de satisfazer o seu desejo de vingança. Aparentemente foi aliciado para a acção por um ex-tenente Quintão, após encontro com este na Praça do Chile
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