
Derrocada parcial do cone do vulcão de La Palma revela grande fonte de lava
O vulcão de La Palma entra na sua sexta semana de erupção com novas frentes de lava e uma atividade que está a intensificar-se.
O vulcão de La Palma entra na sua sexta semana de erupção com novas frentes de lava e uma atividade que está a intensificar-se.
Foi um mês sem descanso para a população da ilha, confrontada com uma catástrofe social e económica, sendo no entanto um alívio o facto de não ter havido até agora qualquer vítima mortal motivado pela atividade do vulcão e a solidariedade, assim como a erupção, ter sido uma constante.
O Instituto Vulcanológico das Ilhas Canárias estimou em 250 mil toneladas a quantidade de dióxido de enxofre emitida para a atmosfera.
O vulcão de Cumbre Vieja que está ativo há oito dias parou de emitir lava, fumo e cinzas, duas horas depois, volta a registar-se atividade vulcânica.
A lava vulcão Cumbre Vieja cobre agora mais de 166 hectares da ilha de La Palma, deslocando-se a uma velocidade de quatro metros por hora, com uma altitude de entre os oito e 15 metros.
Instituto Vulcanológico das Ilhas Canárias calcula que a erupção atual, que começou no domingo 19 de setembro, poderá durar uma média de 55 dias, com um máximo de 84 dias. Nunca nenhum vulcão teve uma erupção inferior a 24 dias.
Pelo menos 6 mil pessoas já foram retiradas das casas próximas ao vulcão Cumbre Vieja, em La Palma. Abertura de boca eruptiva ocorreu após um novo terremoto com magnitude de 4,1, na segunda-feira.
O vulcão Cumbre Vieja entrou em erupção no domingo na zona de Las Manchas, depois de mais de uma semana em que foram registados milhares de sismos na região.
A lava das erupções vulcânicas no Fogo já consumiu Portela e Bangaeira, as duas localidades de Chã das Caldeiras.