
VSR: O que precisa de saber para evitar complicações graves
É comum o vírus ser confundido com outras infeções respiratórias, pelo que temos de nos proteger
É comum o vírus ser confundido com outras infeções respiratórias, pelo que temos de nos proteger
A OMS concluiu que 75.647 crianças morreram antes de completarem 5 anos em 2022, sendo as complicações no parto prematuro, a asfixia no parto, as anomalias cardíacas congénitas, as infeções respiratórias inferiores e a sépsis neonatal as principais causas.
Esta semana continuaram a aumentar as "consultas e episódios de urgência por infeções respiratórias agudas e síndrome gripal", aponta a Direção-Geral de Saúde.
Os dados do sistema de informação de mortalidade em Portugal, mostram que no dia de Natal morreram 440 pessoas, um número que nunca foi atingido a 25 de dezembro nos últimos 10 anos.
A pressão das infeções respiratórias, devido à sua sazonalidade e às temperaturas mais baixas que estão a ocorrer, traz desafios em termos de doença aguda, reconhece direção executiva do SNS.
A garantia é da Comissão Nacional de Saúde do país, que está a trabalhar em conjunto com a Organização Mundial de Saúde.
Além das infeções, verificam-se surtos de pneumonia em crianças. OMS pede que capacidade do sistema de saúde seja reforçada para acompanhar pacientes.
Dias curtos, noites longas, frio e chuva. É a atmosfera de fim de ano a convidar-nos ao aconchego. Mas também tempo de infeções respiratórias. Para o ajudar a passar este período com saúde e conforto, as Farmácias Portuguesas lançaram a campanha especial de cuidados de inverno “Por um Natal cheio de magia e bem-estar”.
Associação Nacional de Farmácias alertou para a falta de medicamentos devido a infeções respiratórias.
Situação coincide com o aumento da incidência das infeções respiratórias. Cobertura vacinal contra a covid-19 e contra a gripe "é elevada e tem conferido uma proteção crescente" dos mais vulneráveis.
Segundo uma fonte do São João, o vírus sincicial respiratório (VSR) está "em crescendo na última semana" e é responsável por 20% dos casos nos cuidados intensivos pediátricos.
Este ano há mais infeções respiratórias e as crianças são as mais afetadas porque estiveram muito resguardadas nos últimos dois anos e meio. O pediatra do Centro Materno Infantil do Norte explica o que fazer para as proteger.
Governo reconhece que situação é atípica para altura do ano mas rejeita ideia de "caos". Só este ano já se registaram quatro picos de urgências.
As medidas do controlo da pandemia foram "muito eficientes a bloquear e a mitigar as infeções respiratórias" mas agora deixam-nos cada vez mais expostos a outros vírus.
Não é uma resposta animadora, mas é uma hipótese, admitem os especialistas. Para já, a causa mais provável é um tipo de vírus responsável por infeções respiratórias, que se terá tornado agressivo para o fígado - o que não era comum.
O epidemiologista acredita que no próximo inverno, a pandemia "não atingirá nunca" a situação registada no início de 2021, mesmo sendo previsível que aumentem significativamente as infeções respiratórias.