A iniciativa, que implicou um investimento municipal de 500 mil euros, faz parte de "um conjunto de medidas preventivas desenvolvidas pelo município de Oeiras para reduzir o risco de inundações na Baixa de Algés", acrescentou.
O autarca, que vai falar na Fundação Marquês de Pombal, já cumpriu pena por fraude fiscal e branqueamento de capitais e está acusado pelo Ministério Público de prevariação de cargo político.
Um dos exemplos foi a 15 de setembro: um "almoço de trabalho" de €329,40 a Isaltino Morais, vereadores e adjuntos, que eram candidatos e passaram o dia nas ruas em campanha. Dias depois da eleição, o executivo reeleito foi almoçar a "trabalho" e a conta bateu o recorde do ano: €859,30.
Balanço das coligações pós-eleitorais: dos blocos centrais à volta de Lisboa até aos vereadores que ficaram sozinhos a pregar a oposição, em Santarém e em Oeiras.
A recolha de assinaturas tinha sido suspensa "por dificuldades suscitadas pelo Tribunal Constitucional na continuidade da utilização da mesma denominação de 2017 do Grupo de Cidadãos Eleitores 'Isaltino -- Inovar Oeiras de Volta' e dificuldades na relação com o Instituto de Registos e Notariado".
A coligação tem como cabeça de lista à Câmara Municipal de Oeiras a presidente do movimento Evoluir Oeiras, Carla Castelo, de 50 anos, que foi jornalista durante 28 anos.
Isaltino Morais foi eleito presidente da Câmara de Oeiras nas eleições autárquicas de 2017, encabeçando a lista pelo Movimento Inovar, Oeiras de Volta.
O presidente do Sindicato do Pessoal Técnico da PSP, José Dias, vai ser o cabeça de lista na Amadora. Em Oeiras, será o atual presidente da União das Freguesias de Algés, Linda-a-Velha e Cruz-Quebrada/Dafundo, Rui Teixeira.
O candidato de 61 anos e que no concelho foi já vereador, deputado municipal e presidente da Assembleia de Freguesia de Carnaxide quer "colocar o município de Oeiras no lugar que merece".
Prisão? Condenação? Ninguém quer (mesmo) saber disso. O recandidato a Oeiras (32 anos depois da primeira vez) é mesmo popular, que a justiça não chega à política
A popularidade à prova de bala é a prova de que a avaliação das pessoas é indiferente às decisões dos tribunais. E, 32 anos depois da primeira vez, Isaltino Morais anda de novo na caça ao voto
