
Quem é quem no núcleo duro de Pedro Nuno Santos
Uns acompanham-no desde a adolescência, outros são essenciais para mobilizar a máquina, há os ministeriáveis e os que já lhe deram dores de cabeça. Estes são os indefetíveis pedronunistas.
Uns acompanham-no desde a adolescência, outros são essenciais para mobilizar a máquina, há os ministeriáveis e os que já lhe deram dores de cabeça. Estes são os indefetíveis pedronunistas.
O advogado detido esta terça-feira, 7, no âmbito da investigação aos negócios do hidrogénio e do lítio é padrinho de casamento de António Costa e o trunfo do primeiro-ministro nas negociações difíceis.
“A vida continua”, diz Carla Alves. E, de facto, continua. Quase todos conseguiram regressar aos “lugares de recuo” ou encontrar novos. Só Hugo Mendes está “a estudar”.
O ministro das Finanças levava duas prioridades à comissão de inquérito da TAP: demonstrar que nada sabia sobre a indemnização paga a Alexandra Reis e que a sua decisão de despedir a CEO da TAP com justa causa é juridicamente sólida. Em ambas as frentes, Fernando Medina não conseguiu dissipar as dúvidas.
A newsletter de quarta-feira.
Entre hoje e esta sexta-feira acontecem as três últimas audições na comissão de inquérito sobre a TAP: o ex-secretário de Estado que pediu para mudar um voo para agradar a Belém, o ex-ministro que se lembrou tardiamente que tinha autorizado a indemnização a Alexandra Reis e o ministro que despediu Christine Ourmières-Widener.
Foi o braço direito de Pedro Nuno Santos, assinou o famoso despacho que resolveria a questão do aeroporto de Lisboa e nove meses depois viu-se obrigado a sair do Governo. Hugo Mendes volta a estar no epicentro das trapalhadas da TAP.
Em sete horas de audição a Christine Ourmières-Widener houve várias revelações: o secretário de Estado que queria agradar a Marcelo, a reunião bizarra entre a gestora e os socialistas, o despacho de fachada ou o "pitch" feito pelo marido de Christine. Ninguém saiu ileso.
Christine Ourmières-Widener, Manuel Beja e a TAP não poupam críticas à firma liderada por Pedro Rebelo de Sousa, a SRS, que lhes vendeu a indemnização dos 500 mil euros a Alexandra Reis como legal e “um bom negócio”. Também Reis aponta o dedo, mas a outra firma de topo: a Morais Leitão.
Ex-ministro encontrou uma "comunicação anterior" de que nem a chefe de gabinete, nem o secretário de Estado, nem ele tinham "memória", a informar "do valor final do acordo a que as partes tinham chegado".
Christine Ourmières-Widener vai responder aos deputados. O que importa ver esclarecido em todo este caso?
Há dois anos que o Ministério Público não deteta problemas nas 328 declarações de rendimentos e património de governantes, autarcas e deputados, mas a SÁBADO encontrou centenas de falhas e omissões.
Pedro Nuno volta ao parlamento para um equilíbrio difícil: afirmar-se como alternativa às políticas do costismo sem ser visto como o traidor que prejudica o PS.
Demissão foi a terceira ocorrida no Governo na última semana de dezembro e a décima a atingir um membro do executivo socialista de maioria absoluta.
Pedro Sousa Rodrigues substitui Alexandra Reis como secretário de Estado do Tesouro. Site da Presidência deu a conhecer os nomes dos novos membros do Governo. esta tarde tomam ainda posse os novos ministros João Galamba e Marina Gonçalves.
Marcelo Rebelo de Sousa, faz este domingo a sua habitual mensagem de Ano Novo, num momento de crise política após três demissões no Governo de maioria absoluta do PS.