
Centro de acolhimento temporário de imigrantes será no antigo Hospital Militar de Belém
Carlos Moedas adiantou que se iria reunir ainda esta terça-feira com o ministro da Presidência sobre o assunto.
Carlos Moedas adiantou que se iria reunir ainda esta terça-feira com o ministro da Presidência sobre o assunto.
Gomes Cravinho sublinhou que a decisão de contratar Marco Capitão Ferreira "foi única e exclusivamente" da DGRDN e do seu então diretor-geral, Alberto Coelho, um dos arguidos na operação 'Tempestade Perfeita' também envolvido na polémica derrapagem dos custos das obras do antigo Hospital Militar de Belém.
Em causa está um alegado contrato de assessoria assinado em 2019 entre o ex-secretário de Estado e a Direção-geral de Recursos da Defesa Nacional, à data liderada por Alberto Coelho - um dos envolvidos na operação judicial e nome ligado à derrapagem dos custos na requalificação do antigo Hospital Militar de Belém.
O ministro dos Negócios Estrangeiros fez, no parlamento, uma cronologia dos acontecimentos desde 2020, altura em que foi tomada a decisão de reconverter o antigo Hospital Militar de Belém num Centro de Apoio Militar à covid-19, obra que derrapou de 750 mil euros para 3,2 milhões.
Sobre o email que dava conta do aumento da despesa, Cravinho respondeu: "Em nenhuma circunstância se pode imaginar que isso é um pedido de autorização, em nenhuma circunstância se pode imaginar que, não dizendo nada, tacitamente está aprovado".
O ministro dos Negócios Estrangeiros disse que vai ao Parlamento prestar esclarecimentos sobre a derrapagem do orçamento do Hospital Militar de Belém.
As 140 camas de enfermaria que foram montadas para apoiar o SNS já foram desmontadas e o Centro de Apoio Militar Covid-19 foi adaptado para poder receber refugiados.
Está a ser investigada pelo Gabinete Nacional de Segurança (GNS) uma suspeita quebra de segurança relacionada com a auditoria às obras do antigo Hospital Militar de Belém, em Lisboa.
Centro de Apoio Militar Covid-19 tem funcionado com um máximo de 30 camas.
Acordo tinha sido assinado em setembro de 2015, pelo anterior governo.