Sábado – Pense por si

António Luís Marinho

Angola no centro da Guerra Fria

O verão de 1975 foi marcado pela fuga dos portugueses, pela luta entre os movimentos independentistas e pela interferência das grandes potências: EUA e URSS.

Bruno Faria Lopes

As sagas de quem fugiu de Angola há 50 anos

Partiram em colunas de mil carros, com bebés e crianças, atravessando a guerra e a natureza hostil. Saíram de traineira para a Namíbia e para Portugal. Penaram durante meses em campos de refugiados. Meio século depois contam o que viveram como se tivesse sido ontem.

Cuidado com os burlões

Não pense que é algo que só acontece aos outros, porque a sofisticação é cada vez maior. Carolina Soares, da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima, aponta: “Há advogados, empresários, pessoas letradas que caem. Eu própria estou à espera do dia em que serei eu a cair numa burla.” E ainda: os acordos de Alvor, um dia na Linha SNS 24 e a poluição dos jatos privados.

Carlos de Matos Gomes

A guerra acabou a 25 de abril?

A guerra colonial terminou com a revolução, como acabaram de facto, mesmo sem decreto, a censura, a PIDE/DGS, os tribunais plenários ou a Ação Nacional Popular. Os incidentes que ocorreram depois foram consequência não da guerra mas da opção do regime de Salazar e de Marcelo Caetano em manter um domínio colonial contra as circunstâncias determinantes dos tempos da História.

5
Margarida Davim

Como Angola montou uma máquina eleitoral (aparentemente) à prova de fraude

A SÁBADO falou com dois dos observadores portugueses que estão em Angola a acompanhar umas eleições que mobilizam 14 milhões de eleitores. A retórica de campanha entre UNITA e MPLA foi tensa. Mas Carlos César e António Rodrigues garantem que cenário de fraude é muito improvável.

Tintim em Luanda

Pequenino e dócil, com os olhos assustados e tensos, mas sempre com aquele livro do Tintim debaixo do braço: apertava-o como se fosse um objecto precioso, o único existente à minha volta, a única prova tangível de que não seria recusado e abandonado.

João Carlos Barradas

Fátima Roque e os anos da UNITA: “Não quiseram matar-me”

Branca, académica reconhecida e muito rica, conheceu a Jamba e teve a confiança de Jonas Savimbi. E escreveu agora as memórias dos tempos em que a então maoísta Fati se tornou guerrilheira da UNITA, arriscou e teve a vida por um fio. Acabou expulsa e nunca quis ver a imagem final do corpo do “Mais Velho”.

Paula Cristina Roque
João Carlos Barradas

Paula Cristina Roque: “Em Angola, governa-se nas sombras”

João Lourenço conquista lealdades do mesmo modo que José Eduardo dos Santos, mas “não tem estratégia”. À espreita, avisa a investigadora, está uma crise social porque há fome como não se via desde a guerra civil.

A Newsletter SÁBADO Edição Noite no seu e-mail
Tudo o que precisa de saber sobre o que está a acontecer em Portugal e no mundo. Enviada de segunda a domingo às 21h