
Uma transferência de poder além da finança
As privatizações sob a troika, o colapso do BES e o endividamento de varios acionistas nacionais levaram a vendas massivas.
As privatizações sob a troika, o colapso do BES e o endividamento de varios acionistas nacionais levaram a vendas massivas.
Lobista-mor da República para uns, advogado e executivo dedicado para outros, o ex-político José Luís Arnaut acumulou uma dúzia de cargos nos setores mais poderosos da economia: energia, turismo, futebol, advocacia, finança. Será protagonista nas negociações com o Estado para o novo aeroporto. Este é o seu trajeto até ao topo.
Trabalha 12 horas diárias, para deixar a sexta livre. A sua rotina inclui ginásio, ténis, corrida e jejum intermitente. Divide-se entre Lisboa o estrangeiro, em contactos com bancos e fundos internacionais. AHO, como é conhecido lá fora - ou "Torquemada", como o alcunharam no Credit Suisse - é agora o consultor da José de Mello, da Bial e da Impresa. Nos bastidores da finança, há quem garanta que terá um papel crucial por desempenhar em Portugal.
O empresário que deixou um rasto de credores, a luta pelo poder no PSD da Amadora, a crise no governo de Boris Johnson e a decisão de Carlos Moedas de não construir a Feira Popular
Londres, 2011 e o mundo da alta finança. A crise grega e europeia detrás. É o cenário que Alessandro Borghi escolheu para brilhar. A série já pode ser vista na HBO Portugal.
Num documento da maçonaria, Luís Parreirão, antigo secretário de Estado das Obras Públicas, considera que "os tecnocratas, a finança e os poderes têm conseguido globalizar o comércio, as misérias e, até, as pragas"
O maior tubarão na finança internacional não perdoa em Portugal: do negócio da década com a Tranquilidade à compra das casas da Fidelidade, passando pelo Sporting, a Apollo faz milhões.
E, de repente, Portugal, depois de constitucionalistas e economistas, tornou-se num País de pagadores de dívidas, crucificando um tipo que aceitou jogar o irresponsável jogo da alta finança e ganhou. Quem passa a vida a perder e a tapar buracos são os contribuintes
Um dia alguém perguntará ao rei que vai nu porque é que ele não tem roupa, e perceber-se-á que deixámos de lado muitas alternativas que não passam pelo défice zero, pela subjugação às “regras europeias”, pela hegemonia da banca e da finança, pela mediocratização do nosso futuro. Um dia
Despacho conjunto dos Ministérios da Finança e da Educação prevê aumentos de 155 e de 246 euros para quem progride, respetivamente, para 5º e 7º escalões.
Finança vão fazer, sem custos, a reavaliação das casas, designadamente o valor patrimonial tributário.
No BCP, que lidera desde 2012, teve o desafio mais difícil da sua carreira que começou em 1985 no Citibank. Nuno Amado tem dúvidas e admite erros, lidera por consensos e tudo tem de ser medido.
A menos de uma semana da decisiva segunda volta das presidenciais francesas, Le Pen mantém a tendência de recuperação relativamente a Macron.
Nas eleições britânicas vai falar-se de impostos. E de Commonwealth. E da mobilidade laboral. Temas importantes nestes dias.
Autor de página de Facebook de sucesso quer liderar o PSD e anexar o CDS-PP e agora, lançou um livro
O grande peso de ex-governantes nas suas administrações e as ligações a vários grupos empresariais ilustram o circuito restrito da finança e da política em Portugal