Três políticas básicas para elevar o ensino, e o país
Os problemas do sistema educativo português são conhecidos, inclusive por leigos. Não há como não saber. Basta ser pai ou mãe, aluno ou ex-aluno.
Os problemas do sistema educativo português são conhecidos, inclusive por leigos. Não há como não saber. Basta ser pai ou mãe, aluno ou ex-aluno.
As greves terminaram quando os professores são ouvidos, as negociações são sérias e o diálogo é estreito. Foi possível alcançar em pouco tempo um acordo histórico para a recuperação do tempo de serviço congelado, pondo fim a um período penalizador para os alunos e para as famílias portuguesas.
"São mais de 30 mil alunos estrangeiros por ano a entrar no nosso sistema de ensino e estão no país todo", reconheceu o ministro da Educação.
Apesar de ter reduzido a percentagem de alunos que não terminou o secundário de 30% para 18%, Portugal continua a ter mais pessoas sem o secundário do que a média da OCDE.
A organização louva que Portugal considere a educação pré-escolar como essencial, mas aponta que não existe oferta suficiente e que crianças mais desfavorecidas são as mais prejudicadas.
A newsletter de terça-feira.
80% dos graduados no ensino regular continua a estudar, uma opção que é seguida por apenas 18% dos alunos que frequentaram o ensino profissional, aponta estudo da OCDE.
Estudo da OCDE considera os ordenados um "fator determinante da atratividade da profissão". Contudo, os docentes do ensino obrigatório ganham "mais 42%" do que a média dos restantes trabalhadores com formação superior.
Esta é uma das conclusões do estudo 'Education At a Glance 2023', publicado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE).
Em média, um professor passa os primeiros 16 anos de trabalho a dar aulas com contratos que se vão sucedendo. Durante esse período, o salário é sempre o mesmo.
Portugal foi mesmo o país onde a população entre os 55 e os 74 anos, com ensino superior, mais passou a usar a internet para fazer chamadas. Um crescimento de 30 pontos percentuais de 2019 para 2021.
Relatório "Education at a Glance 2022" divulgado esta segunda-feira, Portugal aumentou número de jovens até aos 34 anos com ensino secundário, mas ainda fica aquém da média dos países da OCDE.
Durante a pandemia de covid-19, o fosso entre alunos favorecidos e carenciados aumentou.
Relatório da OCDE, Education at a Glance 2021, aborda os 18 meses de pandemia e o seu impacto nas escolas. México foi o país onde as escolas estiveram mais dias fechadas e os alunos passaram mais tempo em ensino à distância. Em Portugal, o segundo e terceiro ciclos foram os que mais dias tiveram em casa - 97.
Relatório da OCDE revela que os docentes com idades abaixo dos 30 anos representam uma minoria em Portugal, que se posiciona entre os últimos de uma lista de 39 países.
Durante o primeiro ciclo do ensino básico, as crianças portuguesas passam 5.460 horas em aulas, enquanto a média da Europa são 4.258 horas, revela a OCDE.