Reportagem da SÁBADO sobre as redes que trazem grávidas estrangeiras para dar à luz no Serviço Nacional de Saúde desencadeou uma série de propostas - do Chega, PSD e CDS, IL e PS - para mudar o acesso ou monitorizar a procura. Só até setembro, mais de 45 mil estrangeiros não residentes foram atendidos no SNS sem terem seguros ou forma de pagar.
Plano vai incidir na recuperação das listas de espera para consultas, cirurgias e exames, na resposta de cuidados materno-infantis e nos cuidados de saúde primários.
O relatório entregue pela direção executiva avisa que o SNS pode perder 5 mil profissionais de saúde este ano, entre eles 1.900 médicos que chegam à idade da reforma.
Joana Bordalo e Sá, presidente da FNAM e Guadalupe Simões, dirigente nacional no SEP, traçam os desafios que António Gandra d'Almeida enfrenta.
Ana Paula Martins considera que António Gandra d'Almeida tem uma visão que vai potenciar a capacidade do serviço público de saúde.
No início do mês, a ULSAS indicou que, em maio, o serviço de urgência de obstetrícia e ginecologia do hospital Garcia de Orta apenas atenderia no período noturno (entre as 20h e as 8h) mulheres que estivessem referenciadas, de acordo com uma Deliberação da Direção Executiva do SNS.
Fernando Araújo anunciou a sua demissão, em conjunto com a sua equipa, alegando que não quer ser obstáculo ao Governo nas políticas e nas medidas que considere necessárias.
Com um olhar crítico, a ex-ministra da Saúde Maria de Belém Roseira destaca, em entrevista, a falta de continuidade nas políticas de saúde. “Devíamos progredir e não estar sempre a desfazer as políticas a cada mudança de governo.” Aponta ainda a “evidente falta de planeamento”.
São quatro as áreas em que o PCP faz incidir as suas propostas: habitação, educação, saúde e impostos.
Fernando Araújo, o CEO do SNS, anunciou "uma grande reforma". Vem aí uma nova forma de organizar os cuidados de saúde e o Governo prepara regras novas para os cuidados primários. Mas entre os médicos há grande desconfiança sobre as propostas.
Caso se realize esta greve, será a segunda convocada pela FNAM em cerca de um mês.
O Governo ainda não formalizou uma proposta de revisão das grelhas salariais. Presidente indica que foi marcada nova reunião.
Greve é uma "resposta à falta de compromisso, por parte do Ministério da Saúde, em negociar as grelhas salariais e na falta de medidas para salvar o Serviço Nacional de Saúde" (SNS), adianta a FNAM.
À SÁBADO, a DE-SNS diz estar a cumprir as regras. Hospitais terão que partilhar recursos para assegurar urgências.
Tem a missão de coordenar a resposta assistencial das unidades de saúde do SNS, assegurando o seu funcionamento em rede. É liderada por Fernando Araújo.
Joaquim Cunha, diretor executivo do Health Cluster Portugal, considera que este decreto-lei responde ao problema-chave na Saúde: a falta de gestão e de coordenação. Mas ressalva que há aspetos que continuam por clarificar, como o papel das ACSS e das ARS neste novo modelo. Assim como a verdadeira autonomia do novo CEO.
