
Uma vida a cuidar dos outros
Não é reconhecido como emprego mas dá trabalho, é uma tarefa a tempo inteiro. Mal remunerada, dura e com consequências. Este é o retrato de quatro cuidadores informais.
Não é reconhecido como emprego mas dá trabalho, é uma tarefa a tempo inteiro. Mal remunerada, dura e com consequências. Este é o retrato de quatro cuidadores informais.
A iniciativa da Europacolon Portugal é mantida por voluntários e irá funcionar até ao fim de 2024.
51,1% destas pessoas não tem qualquer tipo de apoio enquanto cuidador informal, de acordo com um estudo divulgado esta quarta-feira.
A proposta dos socialistas foi aprovada, na especialidade, no grupo de trabalho sobre alterações laborais no âmbito da Agenda do Trabalho Digno.
Não há um período de transição e só com um acordo escrito poderá permanecer a trabalhar a partir de casa. Há exceções: pais com crianças até aos 8 anos, cuja função é compatível com teletrabalho, não precisam.
Entre as alterações está o alargamento do teletrabalho aos pais com filhos até aos oito anos, mas que exclui os trabalhadores de empresas com menos de dez funcionários e o teletrabalho continua dependente de acordo entre trabalhador e empregador.
Marcelo Rebelo de Sousa espera, no entanto, que no futuro estas matérias sejam apreciadas na Concertação Social.
Associação Nacional dos Cuidadores Informais aponta barreiras. E alerta: "o acesso ao subsídio está disponível para pessoas que estão praticamente na pobreza extrema, ou pouco mais do que isso."
Dados foram revelados à SÁBADO pelo ministério da Segurança Social. Foram apresentados 2.559 requerimentos e há 130 cuidadores a com subsídio. Mas projetos-piloto estão atrasados
Acordo prevê a possibilidade de os cuidadores que deixam de trabalhar poderem continuar a ter uma carreira contributiva.
Catarina Martins aproveitou o debate quinzenal para questionar o primeiro-ministro sobre o estatuto do cuidador informal. Mas António Costa diz que o custo da medida não deve permitir que seja concretizada já neste Orçamento.