Pré-aviso das desgraças
A desordem que a fome agrava é a antecâmara de outras guerras pelo poder na Palestina e a imposição do projecto xenófobo da Grande Israel.
A desordem que a fome agrava é a antecâmara de outras guerras pelo poder na Palestina e a imposição do projecto xenófobo da Grande Israel.
Para isso, no entanto, "o Hamas tem de sair da Faixa de Gaza, tem de libertar já todos os reféns e tem de ser completamente desarmado", vincou o ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, em entrevista ao NOW.
O primeiro-ministro canadiano, Mark Carney, anunciou, na quarta-feira, que o Canadá vai reconhecer o estado da Palestina em setembro, seguindo o que têm feito outros países.
O Presidente da República assegurou que tem acompanhado a ponderação feita pelo primeiro-ministro nesta matéria, enfatizando que "há uma só política externa".
O presidente dos Estados Unidos garantiu que não vai reconhecer o Estado da Palestina. "Não estou nesse 'campo', para ser sincero", disse Trump.
O Canadá pretende reconhecer o Estado da Palestina na Assembleia Geral das Nações Unidas em setembro, anunciou o primeiro-ministro canadiano.
O presidente norte-americano afirmou que não comentou com o primeiro-ministro britânico o reconhecimento do Estado da Palestina.
França anunciou na semana passada que dará esse passo na Assembleia Geral da ONU, em setembro, e o Reino Unido poderá fazer o mesmo.
Agora que temos um ministro desse governo a Governador do Banco de Portugal há muito para perguntar, embora eu duvide de que haja resposta.
Anúncio foi feito pelo primeiro-ministro Keir Starmer. Israel e Hamas têm até setembro para cumprir as condições impostas pelo governo britânico.
Paulo Rangel defendeu que a paz e estabilidade no Médio Oriente "continuarão a ser inalcançáveis enquanto aos palestinianos for negado o seu direito fundamental a um Estado soberano viável e Israel se sentir ameaçado".
A representante da Amnistia Internacional na ONU falou com a SÁBADO antes da conferência sobre a solução dos dois estados. A organização insta os líderes mundiais a tomarem medidas para pressionarem Israel a acabar com a "fome em massa, apartheid e genocídio".
Os Estados Unidos criticam a decisão anunciada por Emmanuel Macron esta quinta-feira.
Starmer tem agendada para hoje uma conversa telefónica com Macron e com o chanceler alemão, Friedrich Merz, para abordar a grave crise humanitária na Faixa de Gaza e tentar desbloquear uma ajuda humanitária que está a ser gerida por Israel sob fortes críticas de organizações internacionais.
O primeiro-ministro, disse Rangel, "já indicou uma série de condições [para fazer o reconhecimento do Estado da Palestina] que são paralelas a condições que a França tinha definido e que a França considerou preenchidas".
Questionado pelo especialista NOW Germano Almeida sobre o que faria como Presidente da República no reconhecimento do Estado palestiniano, o Almirante Gouveia e Melo garantiu que estaria aberto para "todas as propostas". "Não consigo compreender o que está a acontecer na Faixa de Gaza. Passou o limite ético", vincou.