
EDP vende 641 milhões de euros do défice tarifário
A EDP acordou vender mais uma parcela do défice tarifário. Em causa estão 641 milhões de euros.
A EDP acordou vender mais uma parcela do défice tarifário. Em causa estão 641 milhões de euros.
A EDP pretende realizar nova operação de titularização de créditos relacionados com a recuperação do sobrecusto com a aquisição de energia.
O regulador espanhol avança com processo semelhante ao que obriga a alterações na EDP Distribuição, EDP Serviço Universal e EDP Comercial. A filial do grupo português queixa-se da concorrência e tem a posição "mais radical" neste dossiê.
Em comunicado à CMVM, a empresa explica que este valor respeita ao défice tarifário do ano passado "relativo ao sobrecusto com a produção em regime especial".
A eléctrica refere que este montante diz respeito ao défice tarifário de 2017, "relativo ao sobrecusto com a produção em regime especial".
É mais uma operação de titularização de défice tarifário: só este ano, a EDP colocou em terceiros a responsabilidade por mais de mil milhões de euros.
A eléctrica pretende avançar com a titularização de défice tarifário acima de mil milhões de euros.
A comercializadora demora em média quase um mês para ligar a electricidade aos novos clientes. O pódio das piores prestações é ocupado pela Iberdrola, EDP Serviço Universal e Gas Natural Servicios.
A EDP foi obrigada a mudar as imagens das suas unidades para o mercado liberalizado e para o mercado regulado. Segundo o Público, o regulador do sector energético não diz preto no branco que esses encargos não vão ser pagos pelos consumidores.
Separação entre EDP Serviço Universal e EDP Distribuição é obrigatória e empresa defende que os custos devem ser "totalmente" suportados pela factura de electricidade.
As acções da EDP e da REN registaram fortes quedas esta segunda-feira, a reflectir a proposta da ERSE para os preços da electricidade. A eléctrica lidera mesmo a descida entre os pares europeus.
O regulador do sector energético quer que os clientes sejam capazes de distinguir bem as duas empresas do grupo EDP, pelo que vai obrigar as empresas a mudar de nome, avança o Público.
Os consumidores que ainda estão no mercado regulado vão ter mais três anos para escolher um comercializador de gás natural, tal como tinha sido aprovado para o sector da electricidade.
A EDP Serviço Universal acordou a venda de 93 milhões de euros de défice tarifário em Portugal, informou a energética em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).