"Colômbia" como é conhecido foi preso um mês depois das mortes por outros motivos. Libertado, voltou a ser detido em dezembro por violar o regime de liberdade condicional. É ainda acusado de gerir uma rede de pesca ilegal na Amazónia.
Um dos detidos foi agora identificado como líder de uma máfia de pesca ilegal, refere a polícia. Dom Philips e o ativista brasileiro Bruno Pereira foram assassinados no início de junho.
Vice-presidente do Brasil volta a fazer declarações polémicas sobre o crime que chocou o país e o Reino Unido. Grupos indígenas acreditam que jornalista britânico e ativista brasileiro foram mortos por ordem de organizações criminosas.
Os corpos foram encontrados num local remoto na Amazónia. Pelo menos três pessoas já foram detidas.
Este fim-de-semana vários membros da Univaja reuniram-se num protesto onde acusam o governo de os ter "abandonado e marginalizado". Desde que Bolsonaro chegou ao poder que a violência contra as tribos tem aumentado.
Dois irmãos foram detidos pelos homicídios de Dom Phillips e Bruno Araújo Pereira. Mas autoridades brasileiras consideram que pode haver mais detenções.
Emissora brasileira avança que dois suspeitos confessaram o crime contra o jornalista britânico e o ativista brasileiro.
Embaixada brasileira em Londres lamenta ter dito - erradamente - às famílias dos desaparecidos que tinham sido encontrados dois corpos durante as buscas. Dom Phillips e Bruno Pereira estão desaparecidos há 10 dias.
Mulher do repórter Dom Phillips confirmou a um jornal brasileiro que se trata do corpo do marido e do indígena brasileiro Bruno Pereira. Porém, as autoridades ainda não confirmaram a informação.
O repórter que trabalhava para o Guardian e o Washington Post está desaparecido há uma semana. O Alto Comissariado para os Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas já criticou a lentidão das autoridades brasileiras nas buscas.
Durante a semana passada, alguns grupos indígenas afirmaram que os dois colegas receberam várias ameaças.
Dom Phillips e o ativista pelos direitos dos indígenas Dom Phillips desapareceram no dia 5 de junho. Bolsonaro colocou a hipótese de terem sido executados.
Dom Phillips trabalha no Brasil há mais de 15 anos e já fez coberturas jornalísticas para o The Guardian, Washington Post, o New York Times e o Financial Times.
