
Defesa do terceiro arguido da morte do PSP Fábio Guerra vai pedir abertura de instrução
"Clóvis não participou no homicídio de Fábio Guerra", afirmou o advogado Aníbal Pinto.
"Clóvis não participou no homicídio de Fábio Guerra", afirmou o advogado Aníbal Pinto.
Clóvis Abreu esteve mais de um ano e meio sem se apresentar às autoridades, tendo agora ficado à guarda da Polícia Judiciária.
Agente da PSP de 26 anos morreu devido a "graves lesões cerebrais" sofridas na sequência das agressões de que foi alvo, à porta de uma discoteca.
Ex-fuzileiros acusados do homicídio do PSP Fábio Guerra negaram perante as chefias ter tido conhecimento durante a rixa que as agressões envolviam polícias.
Fábio Guerra, de 26 anos, morreu em 21 de março de 2022, no Hospital de São José, em Lisboa, devido a "graves lesões cerebrais" sofridas na sequência das agressões de que foi alvo. Julgamento está a decorrer.
"Após atingirem os 65 anos, os pais de Fábio Guerra poderão renovar o pedido e a pensão será concedida", esclarece a nota do Ministério da Administração Interna.
O montante será entregue aos pais do agente da polícia, enquanto únicos herdeiros legais.
O ministro José Luís Carneiro adiantou que os juristas do Ministério da Administração interna estão, neste momento, a apreciar o relatório da Polícia de Segurança Pública, parecer que será "conjugado" com o procedimento aberto pelo MP.
O advogado Aníbal Pinto, que representa Clóvis Abreu, disse que o seu constituinte "está fora a trabalhar e deverá regressar a partir do dia 18" de abril, depois da Páscoa, data a partir da qual "deverá apresentar-se no MP para ser ouvido".
O vereador Ângelo Pereira anunciou que a Polícia vai reforçar a sua presença noturna na zona do Bairro Alto às sextas-feiras, sábados e vésperas de feriado para "reprimir comportamentos ilícitos".
A ministra Francisca Van Dunem pediu ainda a condecoração, a título póstumo, do agente que morreu na segunda-feira com a Medalha de Serviços Distintos de Segurança Pública.
"Ele era uma pessoa verdadeiramente excecional, sempre em tudo, atleta, árbitro, militar, polícia, familiar", frisou Marcelo Rebelo de Sousa, após uma visita à família do agente.
Dois fuzileiros suspeitos da morte do agente Fábio Guerra, em Lisboa, encontram-se detidos no Estabelecimento Prisional Militar de Tomar.
Dois suspeitos são fuzileiros e estavam retidos na base do Alfeite desde domingo à tarde, depois de admitirem ter estado envolvidos na briga que esteve na origem da morte do agente da PSP.
"Naturalmente que é uma tragédia e apresentei os meus sentimentos, os meus pêsames mais profundos, à família, aos amigos e à Direção Nacional da PSP. Têm aparecido noticias que sugerem envolvimento de militares e, quanto a isso, a lei seguirá o seu curso", disse João Gomes Cravinho.
Este ramo das Forças Armadas apresentou "as mais sinceras e sentidas condolências" à família, à PSP e aos amigos do agente.