
Centenas de pessoas manifestam-se em Lisboa em defesa do direito à habitação
Marcha arrancou pelas 16h15, com palavras de ordem como "Abril exige casa para viver", "casa é para morar, não é para especular" e "baixem as rendas, subam os salários".
Marcha arrancou pelas 16h15, com palavras de ordem como "Abril exige casa para viver", "casa é para morar, não é para especular" e "baixem as rendas, subam os salários".
Na tarde de sábado várias centenas de pessoas juntaram-se em Lisboa numa manifestação pelo direito à habitação.
O líder do PCP salientou ainda que é preciso "valorizar carreiras e profissões" e elevar de forma significativa os salários.
Um concerto de homenagem a Carlos Paredes na Praça do Município e a exposição "Arquitetas da Liberdade", sobre a luta das mulheres pelo direito à habitação, são duas das propostas evocativas da Revolução.
Eurodeputado comunista explica que uma das suas prioridades no Parlamento Europeu é lutar pelo fim da guerra.
Movimento Porta a Porta propõe medidas como a regulação das rendas, o aumento da oferta pública de casas e o fim dos despejos.
Pelo menos 22 cidades portuguesas aderiram à manifestação convocada pela plataforma Casa Para Viver.
O socialista referia-se a frases inscritas em cartazes numa manifestação pelo direito à habitação no Porto onde se lia: "Não queremos ser inquilinos de sionistas assassinos".
Manifestantes querem pôr o tema no centro do debate para as eleições de 10 de março.
Protesto quer "deixar bem claro que o próximo governo precisa de ter como meta principal a resolução da crise da habitação".
Mariana Mortágua criticou a maioria parlamentar do PS por chumbar "todas as medidas que podem ter um efeito prático no direito à habitação".
As plataformas Casa para Viver e 'Their Time to Pay' promovem um conjunto de manifestações pelo direito à habitação e pela justiça climática em vários pontos do país.
O movimento Casa para Viver acusa o governo de enganar os portugueses e protesta amanhã em Lisboa para exigir o direito à habitação acessível.
No entanto, reconheceu, a "colisão de direitos" que resulta de algumas medidas propostas pelo Governo no seu pacote de habitação, "não é um problema com solução fácil"
Manifestação que desceu a Almirante Reis foi pacífica até a polícia identificar duas mulheres por terem pintado várias montras ao longo do percurso. Manifestantes exaltaram-se e polícia de intervenção acabou chamada à praça do Martim Moniz, onde voaram garrafas e pedras contra os agentes.
Fonte da organização diz que a polícia alegou ter imagens das duas mulheres a atirar objetos contra alguma coisa. Depois de uma hora, mulheres foram libertadas., mas gerou-se o caos junto ao Martim Moniz.