
Criação de emprego acelera no Estado com a ajuda das autarquias
O emprego público cresceu 1,1% até ao final de Junho, em termos homólogos, a segunda maior taxa da série que começa em 2011. Nas autarquias subiu quase o dobro.
O emprego público cresceu 1,1% até ao final de Junho, em termos homólogos, a segunda maior taxa da série que começa em 2011. Nas autarquias subiu quase o dobro.
Os serviços mínimos servem para garantir que durante as greves haja um número mínimo de profissionais a trabalhar para assegurar a "satisfação de necessidades sociais impreteríveis". Mas no caso das avaliações a decisão exige, à partida, a presença de todos os professores.
O presidente da Associação Sindical dos Juízes Portugueses, Manuel Soares, contesta os dados da Síntese Estatística do Emprego Público e explica que o que ocorreu foi apenas "a reposição gradual dos cortes impostos" pela troika e os efeitos da reforma judiciária de 2013.
Depois da forte quebra registada na legislatura passada, o número de trabalhadores do Estado subiu pelo terceiro ano consecutivo. Educação e autarquias ajudam a explicar o aumento de 5,6 mil pessoas.
O Ministério da Saúde recebeu esta terça-feira os dois sindicatos que convocaram a greve dos enfermeiros mas não terá aceitado as exigências de criar a carreira de especialista. Os médicos dizem que estão a ser empurrados para nova greve.
Os dados da DGAEP apontam para um aumento de mais de 5.000 contratos a termo na Educação num ano. Ministério da Educação explica números com substituição dos professores com contratos da reserva de recrutamento.
O número de trabalhadores das administrações públicas cresceu 1% em termos homólogos no primeiro trimestre deste ano. Mário Centeno comprometeu-se em Bruxelas a reduzir funcionários.
No ano passado, o Governo falhou a meta de redução de funcionários. Agora, o Programa de Estabilidade prevê que a retome, mas de forma menos ambiciosa.
Lista dos suplementos comunicados pelos dirigentes será publicada esta semana. Governo reitera que podem ser mantidos ou extintos.
A adesão dos trabalhadores da administração pública à greve geral de 14 de Novembro foi de 21%, tendo mais de 70 mil funcionários aderido à paralisação, revelou esta segunda-feira a Direcção-Geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP).