As alegações finais do julgamento para determinar eventuais responsabilidades criminais nos incêndios de junho de 2017 em Pedrógão Grande, começaram hoje no Tribunal Judicial de Leiria.
Valdemar Alves, num esclarecimento ao Tribunal Judicial de Leiria, garantiu que não delegou a responsabilidade "absolutamente a ninguém, nem formalmente, nem informalmente".
Entre os 28 arguidos estão o antigo presidente da Câmara de Pedrógão Grande Valdemar Alves e o ex-vereador deste município Bruno Gomes.
"Candidatar-me seria pactuar com o ato de abandono do Poder Central em relação a toda esta região do Pinhal Interior, a que se assiste há décadas, e que se mostra imperdoável depois dos trágicos acontecimentos de 2017", afirma Valdemar Alves.
Valdemar Alves é acusado dos "crimes de homicídio por negligência e de ofensa à integridade física por negligência, alguns destes de ofensa à integridade física grave".
Social-democrata João Marques suspendeu o mandato por um ano. Pedido de regresso foi vetado pela autarquia. Agora vai recorrer para o tribunal administrativo.
Processo visa o presidente da Câmara de Pedrógão Grande e outros 27 arguidos.
O Tribunal da Relação de Coimbra decidiu que o presidente da Câmara de Pedrógão Grande não vai a julgamento no processo sobre as responsabilidades no grande incêndio de 2017.
Valdemar Alves é acusado de 20 crimes de burla, 20 crimes de prevaricação de titular de cargo político e 20 crimes de falsificação de documentos.
O inquérito que investiga alegadas irregularidades no apoio à reconstrução de casas que arderam no fogo de Pedrógão Grande, em 2017, tem 43 arguidos. Valdemar Alves é um dos arguidos.
Autarcas de Pedrógão, Castanheira de Pera e Figueiró dos Vinhos estão acusados de dezenas de crimes de homicídio por negligência.
O presidente da Câmara de Pedrógão Grande explicou que a autarquia se limitou a ceder espaços para acolher donativos para as vítimas dos incêndios de 2017.
Valdemar Alves foi constituído arguido no processo sobre os incêndios de 2017.
Valdemar Alves foi constituído arguido no processo sobre os incêndios de 2017.
Valdemar Alves foi constituído arguido no processo sobre os incêndios de 2017.
Incêndio que deflagrou em 17 de junho de 2017 provocou 66 mortos e 253 feridos.
