
COP29. Alterações climáticas em discussão apesar das ausências de peso
Além dos limites do Acordo de Paris, será ainda discutido o financiamento destinado aos países em desenvolvimento.
Além dos limites do Acordo de Paris, será ainda discutido o financiamento destinado aos países em desenvolvimento.
Pretende-se alcançar compromissos de redução de emissões até 2030, depois do último relatório da ONU sobre emissões de gases com efeito de estufa (GEE) ter previsto um aquecimento global de 3,1 graus celsius (°C) até ao final do século, caso se mantenham as políticas atuais.
Em dezembro de 2023, seis apoiantes do Climáximo bloquearam um jato privado no aeródromo de Cascais, para denunciar os "voos supérfluos e de luxo dos super-ricos".
Cimeira Portuguesa do Clima realiza-se na quarta-feira, 29, em Oeiras.
“Se é para me aborrecerem, liguem-me”, dizia ele, para ser imediatamente desmentido por uma memória.
À SÁBADO, o presidente da Zero garante que o acordo contempla diversas soluções falsas e aponta que 2050 é um ano muito tardio.
A presidência chegou a um acordo histórico que pode ser o início do fim dos combustíveis fósseis. Guterres espera que "não seja demasiado tarde".
O primeiro rascunho foi denunciado como fraco por vários países. Presidência disse que já estava à espera.
A presidência da COP28 no Dubai, liderada pelo sultão al-Jaber, considera o texto "um enorme passo em frente". Vários países querem mais.
Já a Organização dos Países Exportadores de Petróleo disse que não se opunha a um texto que mencionasse a redução ou o fim dos combustíveis fósseis, desde que não seja estipulado um prazo, porque isso seria irrealista.
Fonte do Ministério do Ambiente esclarece, no entanto, não terem sido informados "pela APA de nenhuma proposta por parte de Espanha".
Na COP28, Moscovo anunciou querer usar ouro para financiar o fundo de perdas e danos. Intenção está a ser vista como uma forma de evitar que o Ocidente se aproprie destes bens congelados na sequência da invasão da Ucrânia.
As emissões de dióxido de carbono (CO2) provenientes dos combustíveis fósseis, principal fonte do efeito estufa global que provoca a crise climática, deverão ter atingindo 36,8 mil milhões de toneladas no final de 2023.
Ahmed Al Jaber terá afirmado num evento a 21 de novembro: "Não existe nenhuma ciência, ou nenhum cenário, que diga que a eliminação progressiva dos combustíveis fósseis nos vai manter nos 1,5 graus Celsius".
Anúncio feito durante a COP28 no Dubai