Enquanto alguns dos piores incêndios lavravam, Sócrates estava num safari no Quénia e Constança Urbano de Sousa sonhava com férias. O povo e as oposições não perdoam certos verões quentes.
Constança Urbano de Sousa garante ter existido base legal na recuperação do computador do ex-adjunto de João Galamba por parte do SIS, mas não especificou detalhes dessa fundamentação legal.
Presidente do Conselho de Fiscalização do SIRP, Constança Urbano de Sousa, antecipou que o Conselho de Fiscalização fará "ainda hoje mesmo um comunicado à imprensa", sobre a atuação do SIS na recuperação do computador do ex-adjunto de João Galamba, Frederico Pinheiro.
"Estou convencida de que era impossível ter combatido este fogo, independentemente do número de meios", afirmou a ex-ministra no Tribunal Judicial de Leiria.
Ex-ministra e atual deputada do PS, que em 2020 procurou alterar a "lei do retorno" dos descendentes de judeus sefarditas, aponta o dedo a figuras como Manuel Alegre e Maria de Belém e insiste que, na altura, alertou para a 'comercialização' da nacionalidade portuguesa.
A vice-presidente do Grupo Parlamentar do PS refere que abandona as funções de deputada na Assembleia da República "por razões puramente pessoais".
Uma "asneira". Era assim que o primeiro-ministro José Sócrates se referia às propostas do deputado João Cravinho, que Constança Urbano de Sousa acusa de ter "a memória afetada" e que é defendido por Francisco Louçã e Helena Roseta.
Posição foi transmitida por Constança Urbano de Sousa na Assembleia da República, durante a abertura do debate sobre a apreciação do decreto do Presidência da República para a prorrogação do estado de emergência.
"As objeções que formulou o senhor Presidente da República serão plenamente atendidas", declarou Constança Urbano de Sousa.
Além da ex-ministra Constança Urbano de Sousa, a lista que será hoje votada pelos deputados do PS tem os nomes de Hortense Martins, Maria Begonha, Marina Gonçalves e Lara Martinho.
Tomou posse como ministro da Administração Interna a 21 de outubro de 2017, depois dos grandes incêndios desse ano. Cumpriu meio mandato envolvo em atos de contestação, desde as forças de segurança aos bombeiros.
"Passei a exercer funções de ministro da Administração Interna no dia 21 de Outubro de 2017, depois dos acontecimentos. Nunca falei desta matéria com a minha antecessora [a ex-ministra da Administração Interna Constança Urbano de Sousa]. Esta matéria nunca foi falada com a estrutura da GNR", disse Eduardo Cabrita.
MAI diz que relatório foi entregue ao Ministério Público e está em segredo de justiça.
O relatório que revela que foram "apagados" ou "destruídos" documentos sobre incêndio de Pedrógão Grande nunca foi divulgado pelo Ministério da Administração Interna.
O inquérito pedido por Constança Urbano de Sousa aponta para 37 deslocações ao estrangeiro, em cinco anos, pagas por entidades privadas a funcionários dos serviços tutelados pelo Ministério da Administração Interna.
Constança Urbano de Sousa integra grupo de trabalho da Universidade Autónoma que fará parecer sobre a polémica que liga ex-secretário-geral do PSD à Universidade de Berkeley.
