
Climáximo deixa 284 cruzes na sede da Galp em memória das vítimas da onda de calor
Ativistas deixaram uma cruz por cada morte "excessiva" que a DGS atribui à onda de calor que assolou o País entre finais de junho e inícios de julho.
Ativistas deixaram uma cruz por cada morte "excessiva" que a DGS atribui à onda de calor que assolou o País entre finais de junho e inícios de julho.
O objetivo é "chamar a atenção para as consequências negativas da publicidade automóvel", com anúncios que "encorajam os excessos automobilísticos individualistas".
"De forma pacífica e criativa, irão perturbar o horário de pico dos voos, expondo a fragilidade de um sistema homicida que depende da queima de combustíveis fósseis para funcionar", lê-se num comunicado.
No Terreiro do Paço, os apoiantes do movimento acenderam uma mensagem em que se podia ler "resistência climática".
Protesto deverá bloquear a Praça do Chile, em Lisboa, para "quebrar a normalidade catastrófica" em que o país vive. Serão ainda realizadas assembleias populares.
Protestos surgem depois de 2024 ter batido o recorde de verão mais quente de sempre, e depois dos incêndios que afetaram Portugal.
Em dezembro de 2023, seis apoiantes do Climáximo bloquearam um jato privado no aeródromo de Cascais, para denunciar os "voos supérfluos e de luxo dos super-ricos".
Oito dos 11 ativistas estiveram no bloqueio da avenida Duarte Pacheco, em Lisboa, em dezembro de 2023 e foram condenados por atentado à segurança de transporte rodoviário.
Salvemo-nos da crise climática, mas salvemo-nos também do plano da Climáximo.
O julgamento dos ativistas do Climáximo pelo crime de desobediência à autoridade policial tem sido alvo de sucessivos adiamentos desde finais de abril, altura em se realizou a audiência inicial. O julgamento deverá ser retomado em 3 de junho, pelas 14h.
"Fim ao investimento público em fosseis" e "os ultra ricos pagam a transição climática" são palavras de ordem que se leem no protesto da Avenida Gago Coutinho.
Quando as autoridades chegaram ao local já não estava nenhum dos elementos, pelo que ninguém foi identificado, acrescentou a fonte.
Os quatro jovens, em marcha lenta na rua, transportaram uma faixa com a frase "a crise climática é um genocídio".
Os ambientalistas, na sua grande maioria jovens e que estão acusados dos crimes de "interrupção das comunicações" e de "desobediência civil", por factos ocorridos em dezembro de 2023.
Em causa estão os crimes de "desobediência civil" e "interrupção das comunicações".
Em comunicado enviado às redações, os ativistas ambientais exigem "parar imediatamente todos os voos desnecessários, em particular entre Lisboa-Porto".