
Espanha. A teia de corrupção do PSOE
“Grupo do Peugeot”, que ajudou a promover Sánchez, tornou-se non grato. Escutas a um alto dirigente, antigo ministro e assessor acendem escândalo de corrupção, peculato e tráfico de influências.
“Grupo do Peugeot”, que ajudou a promover Sánchez, tornou-se non grato. Escutas a um alto dirigente, antigo ministro e assessor acendem escândalo de corrupção, peculato e tráfico de influências.
A promiscuidade entre partidos, operacionais políticos e obras públicas não é exclusiva do país vizinho.
A transação de 104 lingotes de ouro, os 180 milhões em fuga ao fisco de um comissionista, uma cátedra da mulher paga por um empresário ajudado pelo Governo e a acusação judicial a um ex-ministro: o caso Koldo (e as suas muitas ramificações) salpica o governo e o PSOE. Relatório da Guardia Civil visando ex-ministro Ábalos traz novas revelações.
O filho do Presidente da República é referido em mensagens trocadas entre Victor de Aldama, um dos protagonistas do caso Koldo e Cláudio Rivas, empresário do setor dos hidrocarbonetos, ambos investigados num processo de fraude fiscal. Nuno Rebelo de Sousa diz que "não conhece o referido senhor" e que o assunto "é-lhe totalmente estranho".
Queremos, em Portugal, um sistema de justiça que seja aperfeiçoado ou, pelo contrário, substitui-lo por algo completamente diferente, muito próximo do inferno espanhol ou da aberta politização francesa?
O PSOE viu um ex-ministro envolvido num esquema de fraude, enquanto uma das caras do PP foi atacada pelo esquema fraudulento do seu namorado. Justiça está a investigar ambos.
Um dos detidos transferiu mais de um milhão de euros para o Millenium BCP e, com outros suspeitos, criou sete empresas em Portugal para esconder bens.