Vereadora eleita pela coligação Evoluir Oeiras vai participar os factos à Justiça. IL quer auditoria. A autarquia também não averbou aos contratos a relação de parentesco, o que a lei já exige desde 2019.
A iniciativa, que implicou um investimento municipal de 500 mil euros, faz parte de "um conjunto de medidas preventivas desenvolvidas pelo município de Oeiras para reduzir o risco de inundações na Baixa de Algés", acrescentou.
Artigo da SÁBADO em 2023 relatava estranhos negócios, contratos e transferências de dinheiro. Ministério Público entrou hoje na câmara.
Construção da nova sede da Câmara Municipal de Oeiras começou nos 44,9 milhões, já vai nos 63,6 milhões e prevê-se que chegue aos 70 milhões. Autarca em silêncio sobre motivo.
Apesar de estudo indicar "risco moderado", nova diretiva europeia vai convertê-lo em "risco elevado". Fábrica da Lusalite causou problema.
A SÁBADO recebeu a seguinte Carta ao Diretor de Carla Castelo, vereadora independente na Câmara de Oeiras, a propósito de uma entrevista a Isaltino Morais.
Não comeu lavagante, mas “arroz de lavagante”. O presidente da câmara de Oeiras queixou-se da SÁBADO, mas não deixou de andar, falar, e mostrar uma “joia escondida” do seu concelho, a Fábrica da Pólvora (mas garante que não é explosivo). Em 4200 passos e 3,3 quilómetros.
Inquérito visa apurar eventual responsabilidade criminal de vereadores e deputados de Oeiras que aprovaram apoio ao NOS Alive de €530.000 depois de receberem bilhetes do promotor do festival.
Fórum Municipal foi adjudicado por €45 milhões e já vai em €56 milhões (mais 25%). Sem contar com os €3,4 milhões em estudos, projetos, fiscalização e decoração. Valor total deve chegar a €68 milhões em 2025, ano de inauguração e de eleições autárquicas
O autarca, que vai falar na Fundação Marquês de Pombal, já cumpriu pena por fraude fiscal e branqueamento de capitais e está acusado pelo Ministério Público de prevariação de cargo político.
Com o PS e o PSD aliados a Isaltino Morais e em silêncio, as críticas vêm de Carla Castelo (Evoluir Oeiras) e Mariana Leitão (Iniciativa Liberal).
Problemas num consórcio levaram uma empresa pública de Oeiras (a Municípia) a fazer transferências para a conta de um empresário moçambicano. Empresa diz estar estar tudo documentado. Isaltino Morais garante nada saber e mandou fazer auditoria interna. Autarquia injetou mais de um milhão na empresa em 2020, incluindo €346.000 pela atualização de um software que custara inicialmente €35.450.
Deixámos de ouvir falar nela com a crise de 2011, mas ela aí está: a corrupção que mistura urbanismo, obras municipais e financiamento dos partidos voltou em força.
Balanço das coligações pós-eleitorais: dos blocos centrais à volta de Lisboa até aos vereadores que ficaram sozinhos a pregar a oposição, em Santarém e em Oeiras.
Ameaças de expulsão, dedos em riste e pancadas na mesa: quando o presidente da câmara perde a cabeça, tudo isto pode acontecer - e acontece mesmo. A diferença é que agora fica gravado.
Na capital, eleitos com e sem pelouro têm direito a gabinetes com assessores. No resto do País, até conseguir uma secretária é uma luta – às vezes sem sucesso.
