O gestor de fortunas suíço, que fala italiano e precisou de intérprete, foi ouvido pelo tribunal por "WhatsApp" (telemóvel), tendo revelado que foi gestor de conta de Armando Vara e da filha deste, Bárbara Vara, até 2007.
A filha de Armando Vara está acusada de dois crimes de branqueamento de capitais. "A conta era do pai e era ele que assinava todos os documentos", garante adovogado.
Vara chegou ao tribunal algemado depois de sair do Estabelecimento Prisional de Évora.
Ex-Presidente do Conselho de Administração da RTP também vai ser ouvido esta quarta-feira.
Bárbara Vara reconheceu que recebeu um empréstimo de 231 mil euros e que só pagava 200 euros pelo mesmo.
Bárbara Vara, uma das arguidas na Operação Marquês, foi a primeira a ser ouvida na fase de instrução que teve início esta segunda-feira. Audição do pai adiada para fevereiro.
Filha de Armando Vara, começou a ser ouvida pelas 14h30 na fase de instrução do processo Operação Marquês.
Filha de Armando Vara está a ser ouvida no Tribunal na sequência da Operação Marquês.
Antigo ministro socialista e ex-mulher de José Sócrate juntam-se aos arguidos Henrique Granadeiro e Zeinal Bava, Joaquim Barroca, Helder Bataglia, Rui Mão de Ferro, Gonçalo Ferreira e Bárbara Vara.
Na segunda-feira, os antigos administradores da PT Henrique Granadeiro e Zeinal Bava, o administrador do grupo Lena Joaquim Barroca, Bárbara Vara e as empresas do grupo Lena requereram a abertura desta fase processual facultativa.
O Ministério Público considera que os pagamentos feitos pelo grupo Vale do Lobo ao ex-primeiro-ministro visavam facilitar os financiamentos dados pelo banco público.
Apesar de o pai ter tentado ilibar Bárbara Vara, ela também consta entre os arguidos.
