Segundo o cardeal, o novo líder da Igreja Católica respondeu em português, por duas vezes: "muito obrigado".
Naquela que foi a sua última entrevista antes do conclave, António Marto afastou-se de qualquer lista de 'papabili'. "Eu não tenho ilusões, eu não venho para aqui com ilusões, nunca me passou pela cabeça ser bispo" sequer, gracejou António Marto, 77 anos, considerando que o cargo deve passar para outras gerações.
António Marto defendeu que o Papa iniciou processos que precisam agora de ser continuados.
O também presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) vai substituir o cardeal António Marto à frente da diocese de Leiria-Fátima.
O bispo de Leiria-Fátima considera que a pandemia do novo coronavírus é um "grande desafio que se abre" para a Igreja, pois "interroga muita gente sobre o sentido da sua vida" e "sobre a fragilidade da condição humana".
Foi sem peregrinos que, esta terça-feira, começou mais uma peregrinação internacional de maio ao Santuário de Fátima. O bispo António Marto, que falou num recinto "vazio, mas não deserto", lembrou todos os que sofrem e luta contra a pandemia de covid-19 durante a homilia.
"A fé não se mede pelas multidões", vincou António Marto, referindo que, apesar de vários e-mails "ofensivos", recebeu também várias manifestações de apoio à decisão.
"O risco epidémico é elevado", segundo um comunicado divulgado pelo Gabinete do Bispo de Leiria-Fátima, D. António Marto.
Na homilia da missa da Solenidade da Imaculada Conceição, no Santuário de Fátima, o cardeal António Marto afirmou que a santidade de vida "é o melhor e mais forte antídoto contra a corrupção".
O arcebispo português junta-se aos cardeais José Saraiva Martins, Manuel Monteiro de Castro, Manuel Clemente e António Marto.
D. António Marto diz que contestação ao Papa ?fere? unidade.
D. António Marto diz que contestação ao Papa ?fere? unidade.
D. António Marto diz que contestação ao Papa ?fere? unidade.
D. António Marto diz que contestação ao Papa ?fere? unidade.
D. António Marto diz que contestação ao Papa ?fere? unidade.
Segundo o cardeal de Leiria-Fátima, o ataque dirigido ao papa procura "pôr em causa a sua credibilidade e criar uma divisão na Igreja".
