Professor iraniano de Relações Internacionais da Universidade do Minho explica que nem o Irão pode considerar o ataque uma vitória, nem Israel pode pensar que a sua defesa funcionou bem. Deixa ainda alertas sobre as armas nucleares.
Joe Biden ordenou o envio de forças navais, incluindo dois porta-aviões, navios de guerra e cerca de dois mil fuzileiros para o Médio Oriente. A inteligência norte-americana encontra-se em alerta máximo para detetar possíveis ataques.
Presidente Donald Trump garantira que nenhum militar ficara ferido durante o ataque à base de Ain al-Asad. Informação desta sexta-feira foi confirmada por um porta-voz do Pentágono.
O comando central das forças armadas norte-americanas contraria assim as declarações do Presidente Donald Trump.
Forças militares iraquianas dizem que oito rockets Katyusha foram lançados contra a base de Balad. Sete bombas de morteiro atingiram a pista do complexo.
A nota do Ministério dos Negócios Estrangeiros apela ainda aos cidadãos que evitem "sempre lugares de demonstrações públicas ou aglomerações, caso ocorram", e recomenda-lhes que sigam as orientações das autoridades locais.
A recomendação foi assumida pelo porta-voz da Comissão Europeia para as políticas regionais e transportes na conferência de imprensa diária.
Hassan Rouhani reagiu ao discurso de Trump dizendo que os EUA não podem ver Teerão como responsável pelos problemas do mundo.
Presidente norte-americano revelou que vai aplicar mais sanções a Teerão e pedir à NATO que se envolva mais no processo de paz na região.
"Condeno os ataques de mísseis iranianos às forças norte-americanas no Iraque", afirmou Jens Stoltenberg, o secretário-geral da NATO.
"As ações militares tomadas pelo Irão contra bases da coligação internacional merecem a nossa condenação, mas apelamos a todos os envolvidos para que usem da máxima contenção", disse Augusto Santos Silva.
O primeiro-ministro iraquiano informou ter sido avisado pelas autoridades iranianas do lançamento de mísseis balísticos contra as bases militares norte-americanas.
Mais de uma dúzia de mísseis iranianos foram lançados na de madrugada contra duas bases iraquianas, em Ain al-Assad e Arbil, que albergam tropas norte-americanas.
Várias transportadoras aéreas disseram que estavam a alterar as suas rotas para evitar o espaço aéreo do Irão, do Iraque e de outras zonas do Médio Oriente.
A Amnistia Internacional denuncia 11 bombardeamentos levados a cabo pela coligação internacional CentCom (liderada pelos EUA) da qual resultaram pelo menos 300 civis mortos
Cerca de 240.000 pessoas já morreram na Síria desde o início deste conflitos.
