Agência Internacional da Energia aponta para uma descida de 13 % nas novas instalações renováveis de produção elétrica ligadas à rede, o que representaria menos 20% do que era antecipado antes dos efeitos da pandemia.
As bolsas europeias fecharam sem tendência definida, num dia em que o euro e os juros europeus subiram à boleia do BCE.
As bolsas norte-americanas encerraram em terreno positivo, impulsionadas sobretudo pelos títulos financeiros e da energia, num dia de dados robustos para a economia dos EUA e de subida dos preços do petróleo.
As praças europeias negociaram generalizadamente em alta, mas a bolsa nacional esteve em contraciclo, a ceder ligeiramente e penalizada sobretudo pelo BCP. O petróleo também segue a subir, enquanto os juros da dívida e o euro recuam.
Os juros da dívida portuguesa estão em queda num dia em que a agência de notação financeira Standard and Poor's pode pronunciar-se sobre o rating da dívida nacional. As bolsas europeias e o euro estão em alta.
Esta sexta-feira os olhos estão postos na agência de notação financeira S&P, que poderá pronunciar-se sobre o outlook ou rating de Portugal. Já a Moody's e a Fitch poderão ter uma palavra a dizer sobre a dívida soberana de Itália. Na sessão bolsista, a evolução da REN e da Sonae estará no radar.
As 'yields' associadas à dívida portuguesa recuam em todas as maturidades um dia depois de conhecidas as compras do BCE em Junho. O preço do barril de petróleo recupera à espera do fim da reunião OPEP/aliados enquanto as mineradoras penalizam as acções europeias.
As praças do Velho Continente encerraram pouco alteradas, num dia marcado pela divulgação de resultados nos EUA. Já os juros da República estiveram a corrigir, após a escalada registada na véspera.
Esta terça-feira o BCP estará a reagir aos resultados acima do esperado que divulgou ontem, após o fecho da bolsa. Ainda por cá, a Sonae Indústria reúne-se em AG e apresenta as contas do primeiro trimestre. Lá fora, destaque para as contas da Disney e Mitsubishi.
A Agência Internacional de Energia (AIE) diz também que a produção de petróleo de xisto dos EUA sai, em muito casos, mais barata do que os projectos convencionais de prospecção de "ouro negro".
O petróleo regressou aos ganhos nos mercados internacionais esta sexta-feira, depois das fortes quedas registadas nas últimas sessões. A matéria-prima completa, esta sexta-feira, a quarta semana consecutiva de perdas.
O ministro do Petróleo da Arábia Saudita, Ali Al-Naimi, garantiu, esta quinta-feira, 18 de Dezembro, que é "difícil, se não mesmo impossível" a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) alterar a sua decisão de não ajustar a produção.
O petróleo está a subir nos mercados internacionais aliviando de mínimos de cinco anos. Os Emirados Árabes Unidos defendem que a OPEP não vai reduzir a produção de petróleo mesmo que os preços desçam até aos 40 dólares por barril.
